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Grupo de londrinos recorrem ao Parlamento contra mísseis

Nesta segunda-feira, foram iniciados os trâmites legais para que a Suprema Corte revisasse a decisão do Executivo

Parlamento inglês: O plano de segurança para os Jogos, que começam em 17 dias, inclui efetivo de 42 mil soldados, além de porta-aviões e aviões de combate (Oli Scarff/Getty Images)

Parlamento inglês: O plano de segurança para os Jogos, que começam em 17 dias, inclui efetivo de 42 mil soldados, além de porta-aviões e aviões de combate (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 13h48.

Londres - Um grupo de moradores de Londres, contrários ao plano do Governo britânico de instalar uma plataforma de mísseis terra-ar no telhado de seus edifícios, desistiu de questionar o caso na justiça e vai tentar rever a decisão no Parlamento.

A mudança de estrategia acontece depois que a Suprema Corte de Londres rejeitou nesta terça-feira o pedido de frear o projeto de defesa, destinado a proteger a cidade durante os Jogos Olímpicos.

Os moradores do prédio de 17 andares denominado Fred Wigg Tower, no bairro de Leytonstone, no leste de Londres, se queixam da colocação de baterias antiaéreas em seis pontos da capital britânica.

Nesta segunda-feira, foram iniciados os trâmites legais para que a Suprema Corte revisasse a decisão do Executivo. Contudo, o juiz Charles Haddon-Cave recusou o pedido.

A rejeição dos moradores é motivada pelo medo de que os prédios com os lançadores de mísseis se tornem alvo potencial de terrorristas, alegação que é rejeitada pelo Ministério de Defesa do Reino Unido.

O Ministério da Defesa, por sua parte, sustentou que não existe qualquer tipo de "ameaça", sobre o edifício e que a localização dos equipamentos, mísseis do tipo Rapier e High Velocity Missile, "é legítima e proporcionada".

O plano de segurança para os Jogos, que começam em 17 dias, inclui efetivo de 42 mil soldados, além de porta-aviões e aviões de combate. 

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