Mundo

Grupo assume autoria de morte em universidade mexicana

Um grupo autodenominado "eco-extremista" assumiu a autoria do assassinato de um funcionário da Universidade Nacional Autônoma do México


	UNAM: "Somos terroristas individualistas com objetivos egóicos, politicamente incorretos, amorais e indiscriminados"
 (Wikimedia Commons/Scanudas/Wikimedia Commons)

UNAM: "Somos terroristas individualistas com objetivos egóicos, politicamente incorretos, amorais e indiscriminados" (Wikimedia Commons/Scanudas/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2016 às 14h14.

Cidade do México - Um grupo autodenominado "eco-extremista" assumiu a autoria do assassinato de um funcionário da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), na capital do país, e ameaçou "atacar mortalmente de novo" o lugar.

"Executamos este homem para mostrar que não respeitamos a vida dos hiper civilizados universitários nem de ninguém, que desprezamos suas rotinas, suas normas e sua moral", afirma o grupo em comunicado divulgado em seu site "Maldição Eco-Extremista" sobre o assassinato do chefe de serviços químicos da Faculdade de Química da Unam, José Jaime Moreno Barrera, na segunda-feira passada.

Os chamados "Individualistas Tendendo a Selvagem" (ITS) dizem que não são "revolucionários" e rejeitam valores como "a igualdade, o progresso humano, a tolerância, a ciência, o coletivismo, o cristianismo, o pacifismo, a modernidade e demais cagadas que cheirem a domesticação civilizada".

"Somos terroristas individualistas com objetivos egóicos, politicamente incorretos, amorais e indiscriminados", afirmam.

Segundo essa ideologia, "ninguém merece consideração, e menos ainda os fedidos progressistas e humanistas que se escondem nesta universidade".

O grupo afirma que na Cidade Universitária, lugar onde aconteceu o homicídio, "trabalham mentes profissionais que se propõem a vil finalidade de construir um 'manhã melhor' (...) manchado pela destruição da Terra, pelo desaparecimento dos instintos do indivíduo e pela domesticação de espécies".

"Se cuidem melhor estudantes, docentes, pesquisadores da Unam e de outras universidades, que não titubearemos em atacar mortalmente de novo", ameaçam no escrito.

De acordo com a imprensa local, a Polícia está investigando o caso, mas hoje o chefe de governo da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera, desmentiu o grupo extremista e disse que a morte não tem relação com o declarado por ITS. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAssassinatosCrimeEnsino superiorFaculdades e universidadesMéxicoTerrorismo

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame