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Greve de trens na França afetará tráfego internacional

Apenas três de cada cinco trens do tráfico internacional vão funcionar amanhã, durante a greve contra as reformas do governo Macron

Ferroviária: o governo francês quer alterar as condições trabalhistas do novos funcionários da SNFC (Stephane Mahe/Reuters)

Ferroviária: o governo francês quer alterar as condições trabalhistas do novos funcionários da SNFC (Stephane Mahe/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de maio de 2018 às 13h25.

Paris - A empresa estatal de ferrovias francesa SNCF informou nesta quinta-feira que amanhã, no 14° dia de greve ferroviária desde o começo de abril, o tráfego internacional voltará a ser afetado, com três de cada cinco trens funcionando.

A metade das conexões com a Espanha foram canceladas, enquanto circularão quatro de cada cinco trens Eurostar com destino a Londres, dois de cada cinco Lyria, que unem França e Suíça, e um de cada três com a Itália.

O tráfego com a Alemanha não será alterado e nem o que une cidades da França, Bélgica, Holanda e Alemanha.

Em nível nacional, funcionará um de cada dois trens de alta velocidade (TGV) e de Transilien, que comunicam a periferia parisiense, assim como dois de cada cinco regionais (TER) e um de cada três de longo percurso (Intercités).

A greve na SNCF amanhã, que segue a convocado hoje, coincidirá com a programado pelos sindicatos da Air France, a 12ª em um mês na companhia aérea francesa.

Apesar das greves, o Governo francês mantém sua reforma da SNCF, que inclui não contratar mais trabalhadores com as condições trabalhistas atuais, particularmente vantajosas.

Em contrapartida, o Executivo estuda assumir boa parte da dívida da empresa, algo que pode se concretizar na reunião que o primeiro-ministro, Edouard Philippe, manterá com os sindicatos no próximo dia 7.

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