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Greenpeace pede liberdade de seus 30 ativistas com lanchas

Ativistas do Greenpeace Rússia saíram em lanchas pelo rio Moscova da capital russa para pedir a liberdade dos 30 tripulantes do "Arctic Sunrise"

Ativistas do Greenpeace em rio de Moscou: ecologistas levavam cartazes exigindo a libertação dos ativistas, que estão há mais de um mês em prisão preventiva (Sergei Karpukhin/Reuters)

Ativistas do Greenpeace em rio de Moscou: ecologistas levavam cartazes exigindo a libertação dos ativistas, que estão há mais de um mês em prisão preventiva (Sergei Karpukhin/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 08h07.

Moscou - Ativistas do Greenpeace Rússia saíram nesta quarta-feira em lanchas pelo rio Moscova da capital russa para pedir a liberdade dos 30 tripulantes do "Arctic Sunrise" da organização ambientalista presos para protestar no Ártico.

Os ecologistas, que navegaram pelo rio e passaram muito perto do Kremlin, levavam cartazes exigindo a libertação dos ativistas, que estão há mais de um mês em prisão preventiva na cidade portuária de Murmansk.

"A ação transcorreu sem incidentes e detenções", disse à Agência Efe Jalimat Tekéyeva, porta-voz do Greenpeace Rússia.

O protesto coincide com o início da audiência judicial do Tribunal Internacional do Direito do Mar (ITLOS), com sede em Hamburgo, que aborda hoje a reivindicação apresentada pela Holanda contra a detenção de 28 ativistas, um câmera e um fotógrafo independentes.

A Holanda recorreu em meados de outubro ao ITLOS para pressionar a libertação dos 30 tripulantes do navio do Greenpeace detidos após tentar invadir uma plataforma petrolífera da Gazprom.

Os ativistas que viajavam no "Arctic Sunrise", de bandeira holandesa, ingressaram primeiro em regime de prisão preventiva em Murmansk (noroeste da Rússia) acusados de pirataria, acusações que na semana passada foram rebaixados a vandalismo.

Os presos procedem da Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, Brasil, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.

Apesar de Rússia não reconhecer a competência no caso do ITLOS, considera que, caso que haja uma sentença, será vinculativa para a justiça deste país.

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