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Greenpeace classifica resultado da COP17 como 'fracasso'

Greenpeace acusa os líderes que participaram da Conferência de terem fracassado no reforço de medidas anteriores de proteção do clima

COP 17: Greenpeace criticou duramente a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (Jacoline Prinsloo/COP17)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2011 às 18h22.

Nairóbi - A ONG internacional Greenpeace criticou duramente a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP17) - realizada nas últimas duas semanas em Durban -, descreveu-a como uma 'fracasso' e afirmou que os governos participantes 'deveriam se sentir envergonhados'.

'As negociações de Durban acabaram da mesma forma como começaram: em fracasso', diz um comunicado divulgado no site da entidade. 'Os governos preferiram ouvir os poluidores ao povo'.

O Greenpeace acusa os líderes que participaram da Conferência de terem fracassado no reforço de medidas anteriores de proteção do clima e se manterem 'à margem de novas normas globais para lutar contra a mudança climática'.

'Nos perguntamos como (os líderes) poderão continuar olhando nos olhos de seus filhos e netos quando voltarem para casa', ressalta a organização.

O Greenpeace lembra ainda que, na conferência de dois anos atrás, realizada em Copenhague, os políticos prometeram um fundo de US$ 100 bilhões para ajudar os países mais pobres a enfrentar a mudança climática, mas critica a falta de ação sobre a proposta.

'Vieram a Durban dois anos depois apenas planejando desenhar uma maneira para recolher e distribuir o dinheiro. E acaba que nem sequer conseguiram fazer isso', acrescenta a nota.

Apesar do pacto obtido na COP-17 para prorrogar o Protocolo de Kyoto - único acordo de caráter legalmente vinculante contra a mudança climática -, o Greenpeace alega que houve poucos avanços na cúpula.

A organização menciona Estados Unidos, União Europeia, China e Índia como obstáculos para um acordo com nações menos desenvolvidas. 'Nos decepcionaram e seu fracasso será medido com a vida dos pobres, os mais vulneráveis e menos responsáveis pela crise da mudança climática'.

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'As negociações de Durban acabaram da mesma forma como começaram: em fracasso', diz um comunicado divulgado no site da entidade. 'Os governos preferiram ouvir os poluidores ao povo'.

O Greenpeace acusa os líderes que participaram da Conferência de terem fracassado no reforço de medidas anteriores de proteção do clima e se manterem 'à margem de novas normas globais para lutar contra a mudança climática'.

'Nos perguntamos como (os líderes) poderão continuar olhando nos olhos de seus filhos e netos quando voltarem para casa', ressalta a organização.

O Greenpeace lembra ainda que, na conferência de dois anos atrás, realizada em Copenhague, os políticos prometeram um fundo de US$ 100 bilhões para ajudar os países mais pobres a enfrentar a mudança climática, mas critica a falta de ação sobre a proposta.

'Vieram a Durban dois anos depois apenas planejando desenhar uma maneira para recolher e distribuir o dinheiro. E acaba que nem sequer conseguiram fazer isso', acrescenta a nota.

Apesar do pacto obtido na COP-17 para prorrogar o Protocolo de Kyoto - único acordo de caráter legalmente vinculante contra a mudança climática -, o Greenpeace alega que houve poucos avanços na cúpula.

A organização menciona Estados Unidos, União Europeia, China e Índia como obstáculos para um acordo com nações menos desenvolvidas. 'Nos decepcionaram e seu fracasso será medido com a vida dos pobres, os mais vulneráveis e menos responsáveis pela crise da mudança climática'.

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