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Grécia quer fundo de resgate mais flexível para acalmar mercados

Primeiro-ministro do país disse que o fundo é a principal ferramenta para combater a crise no continente

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, defendeu a melhoria do fundo (Jeff J Mitchell/Getty Images)

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, defendeu a melhoria do fundo (Jeff J Mitchell/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 13h56.

Davos, Suíça - O Primeiro-ministro da Grécia, Giorgos Papandreou, declarou nesta quinta-feira que um Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, por sua sigla em inglês) "mais forte e flexível poderia acalmar os mercados financeiros", que atualmente duvidam da capacidade de alguns países de solucionar seus problemas.

Em seu discurso no Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), Papandreu considerou que este fundo é a principal ferramenta para acalmar os mercados e enfrentar os problemas da dívida soberana dos países da zona do euro.

O mecanismo de resgate da zona do euro consta de três partes: uma garantida pelo orçamento denominado Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (EFSM, na sigla em inglês), o EFSF, garantido pelos estados da zona do euro, e a contribuição do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, já manifestou em outras ocasiões que a entidade monetária é a favor de melhorar "qualitativa e quantitativamente" o fundo de resgate.

Trichet contemplou também a possibilidade de o EFSF poder comprar dívida pública dos países da zona do euro que atualmente atravessam dificuldades de financiamento.

O BCE comprou até agora bônus públicos da zona do euro no valor de 76,5 bilhões de euros (US$ 104,805 bilhões).

A entidade monetária publica o volume de dívida adquirido semanalmente, mas não especifica o país de procedência da dívida pública.

Em seu discurso no fórum de Davos, Trichet defendeu o futuro do euro e da União Monetária frente às dúvidas dos mercados financeiros e de prestigiosos economistas e assegurou que os bancos centrais estão unidos no objetivo de manter a estabilidade de preços a médio prazo.

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