Grécia diz que pode abrigar mais 20 mil imigrantes com ajuda
A Grécia disse que a União Europeia havia se oferecido para pagar os custos de acomodação de mais 20.000 imigrantes em campos temporários nas ilhas do país
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2015 às 20h04.
Atenas - A Grécia disse nesta segunda-feira que a União Europeia (UE) havia se oferecido para pagar os custos de acomodação de mais 20.000 imigrantes em campos temporários nas ilhas do país, num momento que o bloco luta para melhorar a sua gestão do fluxo de refugiados na Europa.
Mais de meio milhão de imigrantes passaram pela Grécia neste ano até agora, muitos deles fugindo da guerra civil síria. A maioria segue para destinos nas mais ricas regiões oeste e norte da Europa, especialmente a Alemanha.
A Grécia, mergulhada numa crise econômica, deixou claro que a sua capacidade de dar abrigo a mais refugiados tinha como condições estritas a ajuda financeira da UE e o entendimento de que esses abrigos seriam mais tarde realocados.
"O que nós conseguimos extrair (dos parceiros da UE) foi que isso seria financiado pela UE, algo que não era o caso até agora. A criação (de novos campos) vai depender do financiamento”, afirmou o ministro de Migração, Ioannis Mouzalas, a uma rádio.
Perguntado se era possível ter as instalações prontas até o fim do ano, ele disse: “Se o financiamento estiver disponível, é. Se o financiamento não estiver disponível, não será”.
As declarações dele se dão um dia depois de líderes europeus terem acordado numa reunião em Bruxelas cooperar na gestão do fluxo de imigrantes via Grécia e os Bálcãs, para aliviar uma crise que ameaça colocar os Estados europeus uns contra os outros.
Atenas - A Grécia disse nesta segunda-feira que a União Europeia (UE) havia se oferecido para pagar os custos de acomodação de mais 20.000 imigrantes em campos temporários nas ilhas do país, num momento que o bloco luta para melhorar a sua gestão do fluxo de refugiados na Europa.
Mais de meio milhão de imigrantes passaram pela Grécia neste ano até agora, muitos deles fugindo da guerra civil síria. A maioria segue para destinos nas mais ricas regiões oeste e norte da Europa, especialmente a Alemanha.
A Grécia, mergulhada numa crise econômica, deixou claro que a sua capacidade de dar abrigo a mais refugiados tinha como condições estritas a ajuda financeira da UE e o entendimento de que esses abrigos seriam mais tarde realocados.
"O que nós conseguimos extrair (dos parceiros da UE) foi que isso seria financiado pela UE, algo que não era o caso até agora. A criação (de novos campos) vai depender do financiamento”, afirmou o ministro de Migração, Ioannis Mouzalas, a uma rádio.
Perguntado se era possível ter as instalações prontas até o fim do ano, ele disse: “Se o financiamento estiver disponível, é. Se o financiamento não estiver disponível, não será”.
As declarações dele se dão um dia depois de líderes europeus terem acordado numa reunião em Bruxelas cooperar na gestão do fluxo de imigrantes via Grécia e os Bálcãs, para aliviar uma crise que ameaça colocar os Estados europeus uns contra os outros.