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Governo Trump proíbe sabores de cigarros eletrônicos com exceção de mentol

A medida é uma estratégia para conter o uso crescente de produtos de vaporização entre os adolescentes

Cigarros eletrônicos: sabores de frutas e hortelã, por exemplo, tem a comercialização proibida nos Estados Unidos (Danchooalex/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 2 de janeiro de 2020 às 16h54.

O governo do presidente dos Estados Unidos , Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira uma proibição de sabores de cigarros eletrônicos populares, como fruta e hortelã, para conter o uso crescente de produtos de vaporização entre os adolescentes, só permitindo que os sabores de mentol e tabaco continuem no mercado.

A proibição de sabores se aplica a cigarros eletrônicos, que usam cartuchos descartáveis cheios de nicotina líquida e são vendidos com frequência em lojas de conveniência.

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O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS) disse que as empresas que não interromperem a fabricação, a distribuição e a venda de cigarros eletrônicos de cartuchos com sabores que não sejam mentol e tabaco dentro de 30 dias correm o risco de sofrer ações de cumprimento da lei da Agência de Alimentos e Drogas (FDA).

O anúncio desta quinta-feira não terá impacto na Juul, que já retirou os sabores proibidos, mas forçará concorrentes que oferecerem uma variedade maior de sabores, como Njoy e R.J. Reynolds Tobacco Co, que fabrica os cigarros eletrônicos Vuse, a limitar suas opções.

"Os Estados Unidos nunca viram uma epidemia de uso de substância aumentar tão rapidamente quanto a atual epidemia de uso de cigarros eletrônicos entre jovens", disse Alex Azar, secretário do HHS, em um comunicado.

A medida surge no momento em que agências regulatórias dos EUA investigam uma doença respiratória misteriosa ligada à vaporização que causou 55 mortes e mais de 2.500 hospitalizações até terça-feira, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

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