Governo neutralizará eventual alta da gasolina com Cide
O governo poderá reduzir a tarifa chamada Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina e o diesel para compensar um eventual aumento do preço, disse Mantega
Da Redação
Publicado em 18 de abril de 2011 às 18h49.
Nova York - O governo está disposto a reduzir a tributação sobre os combustíveis para impedir que uma eventual elevação dos preços nas refinarias chegue ao varejo, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliando não ser necessária uma alta imediata.
Segundo ele, o governo poderá reduzir a tarifa chamada Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina e o diesel para compensar um eventual aumento do preço destes combustíveis na refinaria, se a Petrobrasdecidir fazê-lo.
"Em algum momento a Petrobras poderá ter que elevar os preços, mas iremos neutralizar isso com a queda da Cide", disse Mantega a jornalistas após participar de um evento com analistas e investidores em Nova York.
A estratégia já foi usada anteriormente pelo governo federal e nos últimos dias circularam comentários na mídia de que possivelmente voltaria a ser utilizada, já que a equipe econômica busca aliviar pressões inflacionárias e um aumento dos combustíveis no varejo seria bastante indesejável.
Mas Mantega acredita que não chegou o momento, ainda, de a estatal mexer nos valores na refinaria.
"Não é necessária uma alta imediata dos preços da gasolina", afirmou, acrescentando que os valores do combustível para os consumidores poderão cair um pouco nas bombas com o avanço do processamento da safra de cana-de-açúcar.
Como a gasolina contém 25 por cento de etanol anidro, o aumento do processamento da safra e o consequente crescimento da oferta desse produto no mercado poderá derrubar seu preço, redução que também impactaria o valor da gasolina proporcionalmente.
A Petrobras mexeu nos preços dos combustíveis pela última vez em junho de 2009, quando reduziu a gasolina em 4,5 por cento e o diesel em 15 por cento, já que os valores do petróleo haviam caído bastante no mercado internacional seguindo a crise financeira global.
Na ocasião, o governo elevou a Cide e praticamente anulou qualquer mudança no valor destes combustíveis nos postos.
Nova York - O governo está disposto a reduzir a tributação sobre os combustíveis para impedir que uma eventual elevação dos preços nas refinarias chegue ao varejo, afirmou nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliando não ser necessária uma alta imediata.
Segundo ele, o governo poderá reduzir a tarifa chamada Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina e o diesel para compensar um eventual aumento do preço destes combustíveis na refinaria, se a Petrobrasdecidir fazê-lo.
"Em algum momento a Petrobras poderá ter que elevar os preços, mas iremos neutralizar isso com a queda da Cide", disse Mantega a jornalistas após participar de um evento com analistas e investidores em Nova York.
A estratégia já foi usada anteriormente pelo governo federal e nos últimos dias circularam comentários na mídia de que possivelmente voltaria a ser utilizada, já que a equipe econômica busca aliviar pressões inflacionárias e um aumento dos combustíveis no varejo seria bastante indesejável.
Mas Mantega acredita que não chegou o momento, ainda, de a estatal mexer nos valores na refinaria.
"Não é necessária uma alta imediata dos preços da gasolina", afirmou, acrescentando que os valores do combustível para os consumidores poderão cair um pouco nas bombas com o avanço do processamento da safra de cana-de-açúcar.
Como a gasolina contém 25 por cento de etanol anidro, o aumento do processamento da safra e o consequente crescimento da oferta desse produto no mercado poderá derrubar seu preço, redução que também impactaria o valor da gasolina proporcionalmente.
A Petrobras mexeu nos preços dos combustíveis pela última vez em junho de 2009, quando reduziu a gasolina em 4,5 por cento e o diesel em 15 por cento, já que os valores do petróleo haviam caído bastante no mercado internacional seguindo a crise financeira global.
Na ocasião, o governo elevou a Cide e praticamente anulou qualquer mudança no valor destes combustíveis nos postos.