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Governo não dá apoio automático à pré-candidatura de Hillary

O presidente dos EUA optou por manter certa distância do anúncio da pré-candidatura da democrata, anunciada semana passada


	Hillary Clinton: internamente, as afirmações de Obama repercutiram como “apoio declarado”
 (Mandel Ngan/AFP)

Hillary Clinton: internamente, as afirmações de Obama repercutiram como “apoio declarado” (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 20h54.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, optou por manter uma certa distância do anúncio da pré-candidatura da democrata Hillary Clinton, anunciada no final da semana passada. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse hoje (13) durante uma reunião com a imprensa em Washington, que o apoio de Obama, à sua ex-secretária de governo (Hillary) não é “automático”.

“O presidente ainda não deu qualquer apoio, afirmou”, apesar de Obama ter elogiado Hillary Clinton em um discurso no último sábado, durante sua participação na Cúpula das Américas no Panamá. Ele afirmou que Clinton é uma excelente candidata e que foi uma “extraordinária secretária de Estado”.

Internamente, as afirmações de Obama repercutiram como “apoio declarado”. Na conversa de hoje com a imprensa, o porta-voz da presidência foi mais discreto e afirmou que o governo só manifestará apoio após as prévias dos partidos.

Os apoios oficiais desempenham um papel fundamental na política eleitoral norte-americana, com candidatos a desviarem-se dos respectivos caminhos para cortejar potenciais apoiadores com promessas de cargos aliciantes, se necessário.

Obama, que está em seu segundo mandato, não é mais elegível e tentará fazer um sucessor democrata.

O momento político de Obama é importante externamente, especialmente por ter conseguido retomar as relações diplomáticas com Cuba, mas internamente, ele enfrenta o Congresso de maioria republicana e ainda reformas importantes que precisam ser votadas, como a Reforma Migratória.

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