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Governo italiano declara estado de emergência por terremoto

O chefe do Executivo manifestou para a imprensa após a reunião do Conselho de Ministros sua "profunda emoção" pelo impacto do terremoto

Terremoto: "Temos que pensar na reconstrução, temos uma obrigação moral com as mulheres e homens desta comunidade" (Stefano Rellandini / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 17h38.

Roma - O governo da Itália decretou nesta quinta-feira o estado de emergência pelo terremoto que sacudiu ontem o centro do país e aprovou um primeiro pacote de ajuda no valor de 50 milhões de euros, anunciou o primeiro-ministro Matteo Renzi.

O chefe do Executivo manifestou para a imprensa após a reunião do Conselho de Ministros sua "profunda emoção" pelo impacto do terremoto em várias localidades e que o mesmo tenha causado a morte de pelo menos 250 pessoas, segundo os últimos dados oficiais.

O terremoto ocorreu durante a madrugada de quarta-feira, teve magnitude 6 na escala Richter e as equipes de resgate ainda tentam encontrar sobreviventes em várias localidades, mas hoje só conseguiram recuperar corpos.

"Temos que pensar na reconstrução, temos uma obrigação moral com as mulheres e homens desta comunidade", disse Renzi sobre a tragédia. O premiê acrescentou que esta tarefa de devolver a normalidade às localidades atingidas pelo terremoto será uma "prioridade do governo e do país".

Renzi também destacou que, apesar da "enorme" quantidade de mortos até o momento, o número de pessoas resgatadas vivas é "o mais alto da história dos últimos terremotos, com 215".

O primeiro-ministro italiano também aproveitou o discurso à imprensa para defender sua visão do que denominou "casa Itália", um conceito que vinculou à "cultura da prevenção" para evitar as consequências de desastres como o que acaba de acontecer.

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O terremoto ocorreu durante a madrugada de quarta-feira, teve magnitude 6 na escala Richter e as equipes de resgate ainda tentam encontrar sobreviventes em várias localidades, mas hoje só conseguiram recuperar corpos.

"Temos que pensar na reconstrução, temos uma obrigação moral com as mulheres e homens desta comunidade", disse Renzi sobre a tragédia. O premiê acrescentou que esta tarefa de devolver a normalidade às localidades atingidas pelo terremoto será uma "prioridade do governo e do país".

Renzi também destacou que, apesar da "enorme" quantidade de mortos até o momento, o número de pessoas resgatadas vivas é "o mais alto da história dos últimos terremotos, com 215".

O primeiro-ministro italiano também aproveitou o discurso à imprensa para defender sua visão do que denominou "casa Itália", um conceito que vinculou à "cultura da prevenção" para evitar as consequências de desastres como o que acaba de acontecer.

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