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Governo grego ameaça esquerda com insolvência

O ministério grego da Economia alertou o partido de esquerda Syriza sobre a estreita margem de manobra da Grécia em matéria financeira a partir de março

Bandeira da Grécia: Syriza é favorito nas pesquisas para as eleições legislativas de 25 de janeiro (REUTERS/Yorgos Karahalis)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 17h48.

Atenas - O ministério grego da Economia alertou o partido de esquerda Syriza, favorito nas pesquisas para as eleições legislativas de 25 de janeiro, sobre a estreita margem de manobra da Grécia em matéria financeira a partir de março.

"As necessidades de financiamento são particularmente urgentes em março. O governo pode recorrer aos mesmos instrumentos do que no passado; ou seja, a emissão de títulos do Tesouro ", explicou o ministro em um comunicado.

"Mas há dois limites importantes que podem fazer com que o governo se veja incapaz de cumprir suas obrigações, pagar os credores, etc", prosseguiu.

O ministro lembrou que a Grécia emitiu até dezembro 15 bilhões em títulos do Tesouro, atingindo a teto autorizado. Para ultrapassá-lo, é preciso uma autorização dos credores.

"Dado o clima de incerteza que vigora, só os bancos gregos manifestam atualmente um interesse pela compra de bônus do Tesouro", afirmou o ministro. Por isso, "é necessário, depois das eleições, que os bancos tenham liquidez para comprar esta dívida".

Segundo o ministério, isso não acontecerá "se o Banco Central Europeu (BCE) cortar a liquidez aos bancos gregos", considerada a ausência de acordo entre o governo grego e seus credores da União Europeia e o Fundo Monetário Internacional sobre a auditoria da economia do país que vem sendo implementada há vários meses e que atualmente está suspensa.

O BCE disse na semana passada que o acesso dos bancos gregos aos créditos depende desta auditoria, que seria concluída no final de dezembro e foi prolongada até o final de fevereiro, assim como da assinatura de um novo acordo de associação entre a Grécia e a UE, para substituir o segundo plano de resgate vigente desde 2012.

Algumas declarações dos dirigentes do Syriza indicam que a conclusão do acordo desejado pelos credores não é prioridade em caso de vitória do partido.

Em uma entrevista publicada no domingo no jornal Realnews, o dirigente do Syriza, Alexis Tsipras, relativizou o risco de insolvência do país, ao lembrar que as nas eleições de 2012 aconteceu a mesma ameaça de privar o país de parte da ajuda, mas que não aconteceu na prática.

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"As necessidades de financiamento são particularmente urgentes em março. O governo pode recorrer aos mesmos instrumentos do que no passado; ou seja, a emissão de títulos do Tesouro ", explicou o ministro em um comunicado.

"Mas há dois limites importantes que podem fazer com que o governo se veja incapaz de cumprir suas obrigações, pagar os credores, etc", prosseguiu.

O ministro lembrou que a Grécia emitiu até dezembro 15 bilhões em títulos do Tesouro, atingindo a teto autorizado. Para ultrapassá-lo, é preciso uma autorização dos credores.

"Dado o clima de incerteza que vigora, só os bancos gregos manifestam atualmente um interesse pela compra de bônus do Tesouro", afirmou o ministro. Por isso, "é necessário, depois das eleições, que os bancos tenham liquidez para comprar esta dívida".

Segundo o ministério, isso não acontecerá "se o Banco Central Europeu (BCE) cortar a liquidez aos bancos gregos", considerada a ausência de acordo entre o governo grego e seus credores da União Europeia e o Fundo Monetário Internacional sobre a auditoria da economia do país que vem sendo implementada há vários meses e que atualmente está suspensa.

O BCE disse na semana passada que o acesso dos bancos gregos aos créditos depende desta auditoria, que seria concluída no final de dezembro e foi prolongada até o final de fevereiro, assim como da assinatura de um novo acordo de associação entre a Grécia e a UE, para substituir o segundo plano de resgate vigente desde 2012.

Algumas declarações dos dirigentes do Syriza indicam que a conclusão do acordo desejado pelos credores não é prioridade em caso de vitória do partido.

Em uma entrevista publicada no domingo no jornal Realnews, o dirigente do Syriza, Alexis Tsipras, relativizou o risco de insolvência do país, ao lembrar que as nas eleições de 2012 aconteceu a mesma ameaça de privar o país de parte da ajuda, mas que não aconteceu na prática.

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