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Governo fala em 149 mortos e 1,4 mil feridos no Egito

Ministério da Saúde informou que pelo menos 149 pessoas morreram e 1.403 ficaram feridas durante confrontos em várias províncias do país


	Violência durante protestos no Egito: autoridades decretaram hoje toque de recolher após ser anunciado Estado de Emergência
 (Reuters)

Violência durante protestos no Egito: autoridades decretaram hoje toque de recolher após ser anunciado Estado de Emergência (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 14h36.

Cairo - O Ministério da Saúde do Egito informou nesta quarta-feira que pelo menos 149 pessoas morreram e 1.403 ficaram feridas nos confrontos que ocorreram em várias províncias do país.

Um porta-voz da pasta, Mohammed Fathala, destacou à agência de notícias estatal "Mena", que no Cairo pelo menos 49 pessoas morreram e 423 foram feridas na praça de Rabea al Aduiya e suas imediações, e na região de Heluán.

Apontou que o número de falecidos no restante das províncias sobe para 100 e o de feridos, a 980, sem dar mais detalhes.

Por outro lado, a "Mena", que citou uma fonte dos serviços de segurança, apontou que três policiais morreram linchados por uma multidão que invadiu em uma delegacia na cidade rural de Kerdasa, perto do Cairo.

Anteriormente, o Ministério da Saúde havia falado de vítimas nas províncias de Beheira e Daqahiliya, em Suez, Luxor e Alexandria, entre outras.

As autoridades do Egito decretaram hoje o toque de recolher por tempo indefinido das 19h às 6h locais (14h à 1h de Brasília) em 12 das 27 províncias do país, entre elas Cairo e Giza.

O governo tomou a medida depois que a presidência decretou o estado de emergência em todo o país durante um mês a partir das 16h locais (11h de Brasília), após os confrontos das últimas horas.

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