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Governo estuda reduzir IPI para carro elétrico

Projeções usadas em estudo do BNDES indicam que os elétricos representarão mais de 35% da frota mundial em 2030

Cayenne híbrido estará no Salão do Automóvel de SP (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Brasília - O carro elétrico pode pagar alíquota menor de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) equivalente à cobrada dos carros populares flex, de 7%, de acordo com uma nova proposta para estimular esse tipo de veículo.

Essa nova proposta, preparada por um grupo interministerial coordenado pelo Ministério da Fazenda, prevê a redução da alíquota do IPI do carro elétrico, fixada atualmente em 25%, a mesma que incide sobre motores a gasolina e com maior potência. Na avaliação de técnicos, a redução do IPI para os elétricos não será suficiente para estimular o avanço de veículos elétricos importados no mercado brasileiro, mas deixará de funcionar como barreira fiscal.

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A nova proposta descarta a redução imediata de impostos para o carro flex, reivindicada por montadoras, contra um suposto desestímulo aos veículos movidos a etanol. A alíquota paga hoje pelos flex, entre 7% e 18% de IPI, poderá cair no futuro. Mas a queda estará vinculada a um selo de maior eficiência dos motores.

A proposta a que o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso seria apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira, em reunião cancelada por atraso na agenda presidencial. Uma primeira versão do pacote de estímulo ao carro elétrico já havia tido o anúncio suspenso em maio, e uma definição de Lula segue sem data marcada.

A proposta do selo de eficiência dos motores flex, defendida pelo Ministério de Desenvolvimento, não entraria em vigor neste ano, porque vai depender do detalhamento de uma metodologia para medir ganhos de eficiência.

A baixa emissão de poluentes é a principal vantagem dos modelos elétricos, apontados como nova tendência mundial. O preço elevado ainda é o maior senão. Projeções usadas em estudo do BNDES indicam que os elétricos representarão mais de 35% da frota mundial em 2030. Atualmente, a participação é estimada em 0,3% do mercado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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