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Governo estuda como reajustar preço de Belo Monte

Os investidores pedem reajuste de 20% para 30% na fatia da energia a ser comercializada no mercado livre

Leilão da hidrelétrica de Belo Monte, que será construída na região do Rio Xingu, Pará, deverá acontecer no dia 20 de abril (.)

Leilão da hidrelétrica de Belo Monte, que será construída na região do Rio Xingu, Pará, deverá acontecer no dia 20 de abril (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse ontem que o governo estuda a criação de algum mecanismo para ajustar o preço-teto da energia da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), sem alterar o edital do leilão. No entanto, ainda não há nenhuma decisão tomada. Em documento entregue ao governo na quinta-feira, os investidores interessados na usina sugeriram aplicar uma "correção monetária" à tarifa-teto de R$ 83 por megawatt-hora (MWh) definida no edital de Belo Monte.

"Está em análise, esse é um dos pleitos", disse ontem Zimmermann após o lançamento da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. Apesar de estar aberto ao diálogo, o governo não quer nem pensar em mudar o edital, sob risco de atrasar o leilão, marcado para o dia 20 de abril.

Além da elevação do preço-teto, os investidores querem o aumento de 20% para 30% na fatia da energia a ser comercializada no mercado livre, onde conseguem vender a energia por preços melhores. O teto de R$ 83 por MWh vale para a energia de Belo Monte que será comercializada no chamado "mercado cativo", formado pelas distribuidoras que revendem a energia para os consumidores residenciais. O mercado livre, por sua vez, é formado por grandes consumidores, como indústrias, que negociam seus megawatts diretamente com os geradores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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