Romero Jucá deverá ser o relator do projeto para reajustar o mínimo no Senado (AGÊNCIA BRASIL/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 08h44.
Brasília - A base aliada no Senado quer mostrar na votação do salário mínimo de R$ 545 que é ainda mais “governista” do que a bancada da Câmara na sustentação das propostas de interesse do Planalto. Os líderes aliados trabalham para garantir o voto de pelo menos 58 dos 81 senadores na sessão de quarta-feira. O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), deverá ser o relator.
É certo que não haverá dissidências em pelo menos cinco partidos da base da presidente Dilma Rousseff: PTB, PR, PDT, PSB e PC do B. Fora isso, PMN, PRB e PSC têm um único senador cada e tampouco vão deixar de apoiar o governo. Nas maiores bancadas (PMDB, PT e PP), estima-se que devem votar contra o governo três peemedebistas e dois gaúchos - Paulo Paim (PT) e Ana Amélia Lemos (PP).
A derrota das emendas de R$ 560, defendida pelos sindicalistas, e de R$ 600, de iniciativa do PSDB, é dada como certa. “Não podemos iludir a opinião pública de que vamos vencer”, disse Itamar Franco (PPS-MG). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.