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Governo dos EUA teme volatilidade nos mercados

Estado norte-americano espera uma resposta do mercado financeiro à prolongada discussão sobre o teto da dívida do país

O governo de Barack Obama está se preparando para a volatilidade nos mercado financeiros com a falta de resolução sobre a crise da dívida americana (J.D. Pooley/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 08h38.

Washington - O chefe de gabinete da Casa Branca, Bill Daley, afirmou que a solvência dos Estados Unidos está prejudicada pela prolongada discussão sobre como aumentar o teto da dívida norte-americana e que o governo de Barack Obama está se preparando para a volatilidade nos mercado financeiros.

"Os mercados em todo o mundo estão prontos para agir", afirmou Daley, ontem, ao programa "Meet the Press", da NBC. "É hora de trazer alguma certeza para o sistema", disse. Em entrevista ao "Face the Nation", da CBS, Daley previu "dias estressantes à vista para os mercados do mundo e o povo americano."

Autoridades do Departamento do Tesouro têm afirmado que os Estados Unidos devem ter um acordo em vigor até 2 de agosto para elevar o teto da dívida ou o país pode começar a descumprir suas obrigações. Nos últimos meses, numerosas propostas para aumentar o limite da dívida norte-americana não deram certo ou foram vetadas.

Durante um bom tempo, os mercados acionários e de títulos ignoraram a maior parte das negociações sobre o teto do endividamento. Mas a situação começou a mudar na semana passada, quando investidores passaram a se preocupar com o fato de a Casa Branca e os republicanos não conseguirem chegar a um consenso e os mercados passaram a oscilar acentuadamente durante vários dias.

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou ao "Fox News Sunday" que é difícil prever como os mercados reagirão hoje, mas disse que quanto mais os políticos demorarem, mais os investidores se questionarão se um acordo pode ser alcançado. "Em algum momento, eles ficarão mais preocupados", completou ele, referindo-se aos investidores.

O presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, também falou ao "Fox News Sunday". Boehner declarou que continuará trabalhando com líderes congressistas de ambos os partidos para tentar alcançar um acordo sobre a redução do déficit, mas revelou: "Ainda não estamos lá."

Os mercados acompanham de perto um conjunto de indicadores tanto nos EUA como no exterior. As oscilações nos ativos podem ser difíceis de prever, particularmente porque uma incerteza maior em geral resulta em uma avalanche de investidores se deslocando para papéis do Tesouro, mesmo sabendo que eles serão diretamente afetados se houver um calote. As informações são da Dow Jones.

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"Os mercados em todo o mundo estão prontos para agir", afirmou Daley, ontem, ao programa "Meet the Press", da NBC. "É hora de trazer alguma certeza para o sistema", disse. Em entrevista ao "Face the Nation", da CBS, Daley previu "dias estressantes à vista para os mercados do mundo e o povo americano."

Autoridades do Departamento do Tesouro têm afirmado que os Estados Unidos devem ter um acordo em vigor até 2 de agosto para elevar o teto da dívida ou o país pode começar a descumprir suas obrigações. Nos últimos meses, numerosas propostas para aumentar o limite da dívida norte-americana não deram certo ou foram vetadas.

Durante um bom tempo, os mercados acionários e de títulos ignoraram a maior parte das negociações sobre o teto do endividamento. Mas a situação começou a mudar na semana passada, quando investidores passaram a se preocupar com o fato de a Casa Branca e os republicanos não conseguirem chegar a um consenso e os mercados passaram a oscilar acentuadamente durante vários dias.

O secretário do Tesouro, Timothy Geithner, afirmou ao "Fox News Sunday" que é difícil prever como os mercados reagirão hoje, mas disse que quanto mais os políticos demorarem, mais os investidores se questionarão se um acordo pode ser alcançado. "Em algum momento, eles ficarão mais preocupados", completou ele, referindo-se aos investidores.

O presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner, também falou ao "Fox News Sunday". Boehner declarou que continuará trabalhando com líderes congressistas de ambos os partidos para tentar alcançar um acordo sobre a redução do déficit, mas revelou: "Ainda não estamos lá."

Os mercados acompanham de perto um conjunto de indicadores tanto nos EUA como no exterior. As oscilações nos ativos podem ser difíceis de prever, particularmente porque uma incerteza maior em geral resulta em uma avalanche de investidores se deslocando para papéis do Tesouro, mesmo sabendo que eles serão diretamente afetados se houver um calote. As informações são da Dow Jones.

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