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Governo do Japão propõe orçamento de US$ 1,1 trilhão

Para equilibrar o orçamento recorde, o governo juntou 7,2 trilhões de ienes em arrecadação não-tributária

Tóquio, Japão (Koichi Kamoshida/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2010 às 09h43.

Tóquio - O governo do Japão aprovou na sexta-feira uma proposta orçamentária no valor recorde de 92,4 trilhões de ienes (1,1 trilhão de dólares), válido a partir de abril.

A proposta mantém o autoimposto limite de endividamento público, no valor de 44,3 trilhões de ienes, mas ainda deixa um longo caminho pela frente na recuperação das finanças governamentais.

A arrecadação tributária, estimada em 40,9 trilhões de ienes, ficará pelo segundo ano consecutivo aquém da emissão de títulos públicos, apesar do aumento de 3,5 trilhões de ienes em relação a este ano, refletindo a recuperação do país depois de uma profunda recessão.

Para equilibrar o orçamento recorde, o governo juntou 7,2 trilhões de ienes em arrecadação não-tributária, a maior parte usando reservas financeiras de contas especiais e agências administrativas.

Autoridades governamentais dizem que a arrecadação não-tributária é uma solução de curto prazo, e que a partir do ano que vem será mais difícil montar o orçamento sem aumentar impostos ou cortar gastos públicos, que estão em elevação devido ao rápido envelhecimento populacional, o que sobrecarrega a previdência.

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A proposta mantém o autoimposto limite de endividamento público, no valor de 44,3 trilhões de ienes, mas ainda deixa um longo caminho pela frente na recuperação das finanças governamentais.

A arrecadação tributária, estimada em 40,9 trilhões de ienes, ficará pelo segundo ano consecutivo aquém da emissão de títulos públicos, apesar do aumento de 3,5 trilhões de ienes em relação a este ano, refletindo a recuperação do país depois de uma profunda recessão.

Para equilibrar o orçamento recorde, o governo juntou 7,2 trilhões de ienes em arrecadação não-tributária, a maior parte usando reservas financeiras de contas especiais e agências administrativas.

Autoridades governamentais dizem que a arrecadação não-tributária é uma solução de curto prazo, e que a partir do ano que vem será mais difícil montar o orçamento sem aumentar impostos ou cortar gastos públicos, que estão em elevação devido ao rápido envelhecimento populacional, o que sobrecarrega a previdência.

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