GM é pressionada a indenizar vítimas por acidentes
Defeito na ignição acarretou o recall de 1,6 milhão de veículos
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2014 às 11h22.
Nova York - A General Motors está enfrentando uma pressão cada vez maior para indenizar vítimas por um defeito na ignição que acarretou o recall de 1,6 milhão de veículos, mesmo que alguns possíveis requerentes não possam processar a montadora sob os termos da saída da empresa do processo de concordata em 2009.
A GM é um ente jurídico diferente do que o que entrou em uma concordata em 2009 que abalou a economia norte-americana. A chamada "nova" GM não é responsável, sob os termos da saída da concordata, por quaisquer reivindicações legais relacionadas a incidentes que aconteceram antes de julho de 2009.
Mas com um enorme recall em suas mãos e acusações de que a companhia sabia do defeito há uma década, a GM enfrenta pressão de grupos de consumidores que dizem que o acordo impedirá injustamente que vítimas recebam a indenização que merecem.
Na quarta-feira, dois proeminentes grupos de defesa de consumidores fizeram um apelo à presidente-executiva da GM, Mary Barra, para que seja criado um fundo de 1 bilhão de dólares para pagar as vítimas.
"Você não acredita, no fundo de seu coração, que é injusto e cruel usar estas defesas para escapar da responsabilidade por um defeito que a GM escondeu e falhou em remediar durante 10 anos?", escreveram Clarence Ditlow, diretor-executivo da organização Center for Auto Safety, e Joan Claybrook, presidente emérita da Public Citizen, em uma carta aberta ao público.
Em um comunicado, a GM não descartou a possibilidade de estruturar um fundo para indenizar as vítimas.
A GM diz que a ignição está ligada a no mínimo 34 acidentes e 12 mortes. Um estudo publicado na quinta-feira ligando 303 mortes aos carros chamados para recall foi rapidamente criticado pela GM.
Nova York - A General Motors está enfrentando uma pressão cada vez maior para indenizar vítimas por um defeito na ignição que acarretou o recall de 1,6 milhão de veículos, mesmo que alguns possíveis requerentes não possam processar a montadora sob os termos da saída da empresa do processo de concordata em 2009.
A GM é um ente jurídico diferente do que o que entrou em uma concordata em 2009 que abalou a economia norte-americana. A chamada "nova" GM não é responsável, sob os termos da saída da concordata, por quaisquer reivindicações legais relacionadas a incidentes que aconteceram antes de julho de 2009.
Mas com um enorme recall em suas mãos e acusações de que a companhia sabia do defeito há uma década, a GM enfrenta pressão de grupos de consumidores que dizem que o acordo impedirá injustamente que vítimas recebam a indenização que merecem.
Na quarta-feira, dois proeminentes grupos de defesa de consumidores fizeram um apelo à presidente-executiva da GM, Mary Barra, para que seja criado um fundo de 1 bilhão de dólares para pagar as vítimas.
"Você não acredita, no fundo de seu coração, que é injusto e cruel usar estas defesas para escapar da responsabilidade por um defeito que a GM escondeu e falhou em remediar durante 10 anos?", escreveram Clarence Ditlow, diretor-executivo da organização Center for Auto Safety, e Joan Claybrook, presidente emérita da Public Citizen, em uma carta aberta ao público.
Em um comunicado, a GM não descartou a possibilidade de estruturar um fundo para indenizar as vítimas.
A GM diz que a ignição está ligada a no mínimo 34 acidentes e 12 mortes. Um estudo publicado na quinta-feira ligando 303 mortes aos carros chamados para recall foi rapidamente criticado pela GM.