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Gingrich defende solução para imigrantes ilegais nos EUA

'Temos de bolar um plano para legalizar os imigrantes ilegais', defendeu o pré-candidato republicano em Miami

Newt Gingrich está em campanha na Flórida, local das próximas primárias (Alex Wong/Getty Images)

Newt Gingrich está em campanha na Flórida, local das próximas primárias (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2012 às 15h58.

Miami - Newt Gingrich, pré-candidato republicano à Presidência americana, anunciou nesta quarta-feira como promessa de campanha sua intenção de criar um plano para que os imigrantes ilegais que tiverem laços com os Estados Unidos possam permanecer no país de maneira legal e assinalou seu interesse em se aproximar à América Latina.

'Temos de bolar um plano para legalizar os imigrantes ilegais', disse o político em Miami em um evento organizado pela emissora 'Univisión' - o canal de televisão hispânico de maior audiência nos EUA - e pela Câmara de Comércio Hispânica do país.

A menos de uma semana para as primárias na Flórida, o primeiro estado de forte presença hispânica a participar da corrida republicana, Gingrich se mostrou muito preocupado com a situação das pessoas que vivem nos EUA em situação irregular.

Ele, que surpreendeu ao vencer as primárias na Carolina do Sul, enfrentará na Flórida outros três pré-candidatos: Mitt Romney, Rick Santorum e Ron Paul.

Gingrich disse ao jornalista Jorge Ramos, um dos rostos mais conhecidos da televisão hispânica no país, que, se chegar à Presidência, buscará 'legalizar as pessoas que estiveram vivendo nos EUA durante os últimos 20 ou 25 anos'. No entanto, lembrou que, se há alguém sem conexões nos EUA, 'deverá voltar para casa'.

Sobre a situação dos estudantes imigrantes ilegais que vivem na nação, o ex-presidente da Câmara de Representantes explicou que, se chegar ao poder, 'embora os pais tenham entrado ilegalmente no país, os estudantes poderão conseguir a cidadania e entrar no Exército'.

De qualquer maneira, o político de 68 anos insistiu que seria preciso revisar caso por caso.

Gingrich afirmou ter 'um grande interesse no México e em todo América Latina' e manifestou preocupação com o sofrimento da população haitiana: 'Por que não ajudá-los a ter uma vida melhor?'. 

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