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Geórgia adverte Rússia para eventual tentativa de anexação

Projeto de acordo "sobre cooperação e integração" da Abkházia com a Rússia, prevê a criação de um espaço econômico e aduaneiro e de um Exército comum

Soldado georgiano segura bandeira nacional durante comemoração do 21º aniversário da retirada de tropas georgianas da cidade de Abkházia (Vano Shlamov/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 16h05.

Tbilisi - O governo da Geórgia advertiu Moscou para qualquer gesto na direção de uma eventual anexação da Abkházia, um território separatista da Geórgia, após a apresentação de um projeto de aproximação com a Rússia no Parlamento regional.

"Esperamos que as autoridades russas evitem assinar qualquer acordo, ou entenderemos essa assinatura como um passo para a anexação de Abkházia, com todas as consequências legais que isso pode implicar", declarou o ministro das Relações Exteriores da Geórgia em um comunicado.

O texto, um projeto de acordo "sobre cooperação e integração" da Abkházia com a Rússia, prevê ainda a criação de um espaço econômico e aduaneiro e de um Exército comum. Ele foi apresentado na segunda-feira por um parlamentar desta região rebelde.

O presidente georgiano, Guiorgui Margvelachvili, considerou a ação "um novo ato contra a soberania e a integração territorial" do país e pediu ao Parlamento Nacional que se pronuncie sobre o assunto.

A Abkházia, um pequeno território do Cáucaso com cerca de 240 mil russos, declarou independência e entrou em guerra com as forças da Geórgia no início dos anos noventa.

Embora o governo central tenha retomado o controle da região, Moscou tem manifestado com frequência o seu apoio aos separatistas da Abkházia e de outro território pró-russo, a Ossétia do Sul, com o qual a Geórgia travou uma rápida guerra em agosto de 2008.

Moscou mantém bases militares em ambas as regiões, o que é considerado um ato de ocupação pelo governo da Geórgia.

A anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, em março, deixou em alerta outras ex-repúblicas soviéticas que enfrentam movimentos separatistas.

Com a crise na Ucrânia sem solução à vista, um navio americano ancorou na terça-feira em um porto georgiano para "manobras de rotina" em um gesto claro de apoio a esse aliado da Otan.

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Tbilisi - O governo da Geórgia advertiu Moscou para qualquer gesto na direção de uma eventual anexação da Abkházia, um território separatista da Geórgia, após a apresentação de um projeto de aproximação com a Rússia no Parlamento regional.

"Esperamos que as autoridades russas evitem assinar qualquer acordo, ou entenderemos essa assinatura como um passo para a anexação de Abkházia, com todas as consequências legais que isso pode implicar", declarou o ministro das Relações Exteriores da Geórgia em um comunicado.

O texto, um projeto de acordo "sobre cooperação e integração" da Abkházia com a Rússia, prevê ainda a criação de um espaço econômico e aduaneiro e de um Exército comum. Ele foi apresentado na segunda-feira por um parlamentar desta região rebelde.

O presidente georgiano, Guiorgui Margvelachvili, considerou a ação "um novo ato contra a soberania e a integração territorial" do país e pediu ao Parlamento Nacional que se pronuncie sobre o assunto.

A Abkházia, um pequeno território do Cáucaso com cerca de 240 mil russos, declarou independência e entrou em guerra com as forças da Geórgia no início dos anos noventa.

Embora o governo central tenha retomado o controle da região, Moscou tem manifestado com frequência o seu apoio aos separatistas da Abkházia e de outro território pró-russo, a Ossétia do Sul, com o qual a Geórgia travou uma rápida guerra em agosto de 2008.

Moscou mantém bases militares em ambas as regiões, o que é considerado um ato de ocupação pelo governo da Geórgia.

A anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, em março, deixou em alerta outras ex-repúblicas soviéticas que enfrentam movimentos separatistas.

Com a crise na Ucrânia sem solução à vista, um navio americano ancorou na terça-feira em um porto georgiano para "manobras de rotina" em um gesto claro de apoio a esse aliado da Otan.

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