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General confirma deserção do regime sírio

Manaf Tlas, que pertence ao círculo mais próximo do presidente Bashar al Assad, pediu a seus compatriotas que se unam e olhem para uma Síria pós-revolucionária

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 11h22.

Cairo - O general de brigada Manaf Tlas, pertencente ao círculo mais próximo do presidente sírio, Bashar al Assad, confirmou sua deserção e pediu a seus compatriotas que se unam e olhem para uma Síria pós-revolucionária, em sua primeira aparição pública desde que abandonou o país, no início deste mês.

"Falo a vocês como um membro desertor do Exército sírio que renuncia à violência criminosa. Falo a vocês como um dos filhos da Síria", disse Tlas, que até o momento permanecera em silêncio, em uma alocução transmitida ontem à noite pela emissora "Al Arabiya".

Tlas é filho do ex-ministro da Defesa Mustafa Tlas, que ocupou o cargo entre 1972 e 2003 e era considerado um dos homens da velha guarda do falecido presidente Hafez al-Assad, pai de Bashar al-Assad.

O general da Guarda Republicana, o corpo de elite do regime de Damasco, pediu aos "honoráveis oficiais do Exército sírio que não aceitem os atos criminosos na Síria".

Tlas lançou uma chamada à unidade entre os sírios para "promover a estabilidade do país e reconstruir uma Síria livre e democrática", manifestando o desejo de que o futuro do país não se baseie na "vingança, na exclusão e no monopólio".

Além disso, defendeu os membros das Forças Armadas sírias, porque, "apesar de seus erros, essas tropas honoráveis não participaram do assassinato; são uma extensão do Exército Livre Sírio (ELS)", integrado por desertores.

Tlas, que está exilado na França, é o oficial sírio de maior categoria a desertar das fileiras do regime desde o início da rebelião, em março de 2011.

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"Falo a vocês como um membro desertor do Exército sírio que renuncia à violência criminosa. Falo a vocês como um dos filhos da Síria", disse Tlas, que até o momento permanecera em silêncio, em uma alocução transmitida ontem à noite pela emissora "Al Arabiya".

Tlas é filho do ex-ministro da Defesa Mustafa Tlas, que ocupou o cargo entre 1972 e 2003 e era considerado um dos homens da velha guarda do falecido presidente Hafez al-Assad, pai de Bashar al-Assad.

O general da Guarda Republicana, o corpo de elite do regime de Damasco, pediu aos "honoráveis oficiais do Exército sírio que não aceitem os atos criminosos na Síria".

Tlas lançou uma chamada à unidade entre os sírios para "promover a estabilidade do país e reconstruir uma Síria livre e democrática", manifestando o desejo de que o futuro do país não se baseie na "vingança, na exclusão e no monopólio".

Além disso, defendeu os membros das Forças Armadas sírias, porque, "apesar de seus erros, essas tropas honoráveis não participaram do assassinato; são uma extensão do Exército Livre Sírio (ELS)", integrado por desertores.

Tlas, que está exilado na França, é o oficial sírio de maior categoria a desertar das fileiras do regime desde o início da rebelião, em março de 2011.

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