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Geithner defende elevação do teto de endividamento dos EUA

"O Congresso deve elevar o limite de endividamento para proteger o crédito e o princípio de boa fé dos EUA", escreveu Geithner

Geithner disse que seria impraticável não elevar o teto de endividamento com base nestes argumentos (Chung Sung-Jun/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 19h12.

Washington - O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse ao Congresso do país pela segunda vez nesta semana que é preciso elevar o teto de endividamento norte-americano. "O Congresso deve elevar o limite de endividamento para proteger o crédito e o princípio de boa fé dos EUA", afirmou o secretário em carta endereçada ao senador republicano Ron Johnson.

No mês passado, o senador Johnson disse em uma carta ao presidente dos EUA, Barack Obama, que o governo estava sendo irresponsável por não apresentar um "plano B" para o caso de o Congresso não aprovar o teto de endividamento até 2 de agosto.

Ele afirmou que o orçamento da Casa Branca para o ano fiscal 2012 estima uma receita de US$ 2,6 trilhões, dinheiro suficiente para cobrir o pagamento dos juros da dívida, gastos com previdência e seguro social e despesas essenciais com defesa, segurança e saúde.

Geithner disse que seria impraticável não elevar o teto de endividamento com base nestes argumentos, visto que se o governo utilizar apenas a arrecadação prevista para o ano fiscal 2012 terá de cortar os gastos em 40%. "Cortes abruptos e da magnitude proposta não são viáveis nem responsáveis e arriscariam jogar a economia de volta na recessão", afirmou o secretário do Tesouro.

Em 16 de maio, os EUA atingiram o limite de endividamento e o Departamento do Tesouro teve de tomar medidas consideradas "extraordinárias" pelo órgão para evitar o rompimento desse teto. Essas medidas, no entanto, só serão eficazes até 2 de agosto. As informações são da Dow Jones.

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No mês passado, o senador Johnson disse em uma carta ao presidente dos EUA, Barack Obama, que o governo estava sendo irresponsável por não apresentar um "plano B" para o caso de o Congresso não aprovar o teto de endividamento até 2 de agosto.

Ele afirmou que o orçamento da Casa Branca para o ano fiscal 2012 estima uma receita de US$ 2,6 trilhões, dinheiro suficiente para cobrir o pagamento dos juros da dívida, gastos com previdência e seguro social e despesas essenciais com defesa, segurança e saúde.

Geithner disse que seria impraticável não elevar o teto de endividamento com base nestes argumentos, visto que se o governo utilizar apenas a arrecadação prevista para o ano fiscal 2012 terá de cortar os gastos em 40%. "Cortes abruptos e da magnitude proposta não são viáveis nem responsáveis e arriscariam jogar a economia de volta na recessão", afirmou o secretário do Tesouro.

Em 16 de maio, os EUA atingiram o limite de endividamento e o Departamento do Tesouro teve de tomar medidas consideradas "extraordinárias" pelo órgão para evitar o rompimento desse teto. Essas medidas, no entanto, só serão eficazes até 2 de agosto. As informações são da Dow Jones.

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