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Geithner: China precisa de modelo baseado no mercado

Secretário do Tesouro americano elogiou as reformas feitas pelo país asiático nas últimas décadas e pediu mais discussões sobre o valor do iuane

Timothy Geithner quer a china com um modelo de crescimento baseado no mercado (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 14h22.

Washington - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, declarou nesta segunda-feira que após as "extraordinárias" reformas dos últimos 30 anos, a China precisa de um novo modelo de crescimento impulsionado pela demanda doméstica e baseado no mercado.

"O desafio (para a China) é criar bases para um novo modelo de crescimento impulsionado mais pela demanda doméstica, com uma economia baseada no mercado e um sistema financeiro mais sofisticado", disse Geithner na abertura da terceira rodada de Diálogo Estratégico e Econômico entre os EUA e a China.

O titular do Tesouro destacou que a prioridade neste momento dos dois parceiros comerciais é "reforçar e sustentar" a recuperação global.

Mencionou que a primeira das três prioridades dos EUA em seu diálogo econômico com a China é o valor do iuane.

Destacou, nesse sentido, que Washington seguirá trabalhando com Pequim para conseguir uma maior flexibilidade cambial no país e nos mercados de capitais mais abertos.

Os EUA buscarão impulsionar reformas no setor financeiro chinês que permitam o financiamento "eficiente" das empresas mais dinâmicas chinesas, assim como das pequenas e médias empresas e que tornem possível aos consumidores chineses terem mais dinheiro para gastar.

Destacou, por outro lado, que o principal desafio para os EUA neste momento consiste em reforçar os pilares que garantam o crescimento econômico futuro do país.

"Isso exige um compromisso sustentado para melhorar a educação e os incentivos à inovação e ao investimento, enquanto adotamos as reformas tributárias de longo prazo que somos obrigados mais uma vez a viver dentro de nossas possibilidades como nação", explicou.

A nova rodada de diálogo estratégico é liderada do lado americano por Geithner e a secretária de Estado, Hillary Clinton. Do lado chinês, o vice-primeiro-ministro, Wang Qishan, e o conselheiro de Estado, Dai Bingguo.

O evento realizado nesta segunda e terça-feira na capital americana atrairá os responsáveis pelas 16 agências americanas, entre eles o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, e o secretário de Comércio, Gary Locke.

A China enviou representantes de 20 agências governamentais, incluindo o ministro das Finanças, Xie Xuren; o governador do Banco Popular da China (central), Zhou Xiaochuan, e o ministro de Ciência e Tecnologia, Wan Gang.

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Washington - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, declarou nesta segunda-feira que após as "extraordinárias" reformas dos últimos 30 anos, a China precisa de um novo modelo de crescimento impulsionado pela demanda doméstica e baseado no mercado.

"O desafio (para a China) é criar bases para um novo modelo de crescimento impulsionado mais pela demanda doméstica, com uma economia baseada no mercado e um sistema financeiro mais sofisticado", disse Geithner na abertura da terceira rodada de Diálogo Estratégico e Econômico entre os EUA e a China.

O titular do Tesouro destacou que a prioridade neste momento dos dois parceiros comerciais é "reforçar e sustentar" a recuperação global.

Mencionou que a primeira das três prioridades dos EUA em seu diálogo econômico com a China é o valor do iuane.

Destacou, nesse sentido, que Washington seguirá trabalhando com Pequim para conseguir uma maior flexibilidade cambial no país e nos mercados de capitais mais abertos.

Os EUA buscarão impulsionar reformas no setor financeiro chinês que permitam o financiamento "eficiente" das empresas mais dinâmicas chinesas, assim como das pequenas e médias empresas e que tornem possível aos consumidores chineses terem mais dinheiro para gastar.

Destacou, por outro lado, que o principal desafio para os EUA neste momento consiste em reforçar os pilares que garantam o crescimento econômico futuro do país.

"Isso exige um compromisso sustentado para melhorar a educação e os incentivos à inovação e ao investimento, enquanto adotamos as reformas tributárias de longo prazo que somos obrigados mais uma vez a viver dentro de nossas possibilidades como nação", explicou.

A nova rodada de diálogo estratégico é liderada do lado americano por Geithner e a secretária de Estado, Hillary Clinton. Do lado chinês, o vice-primeiro-ministro, Wang Qishan, e o conselheiro de Estado, Dai Bingguo.

O evento realizado nesta segunda e terça-feira na capital americana atrairá os responsáveis pelas 16 agências americanas, entre eles o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, e o secretário de Comércio, Gary Locke.

A China enviou representantes de 20 agências governamentais, incluindo o ministro das Finanças, Xie Xuren; o governador do Banco Popular da China (central), Zhou Xiaochuan, e o ministro de Ciência e Tecnologia, Wan Gang.

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