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G20 pondera medidas para restaurar confiança em bancos

França quer proteger os consumidores de serviços financeiros, com o objetivo de restaurar a confiança no setor

Afirmação é do o ministro francês das Finanças, François Baroin (Franck Prevel/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 08h17.

Paris - A França proporá no sábado que o G20 adote uma série de princípios para proteger os consumidores de serviços financeiros, com o objetivo de restaurar a confiança no setor e impedir uma repetição da crise financeira global, disse o ministro francês das Finanças, François Baroin.

A irritação com o papel do setor financeiro no desencadeamento da crise -- que obrigou países a injetar bilhões de dólares para salvar seus bancos, enquanto apertos fiscais e demissões prejudicavam os contribuintes -- gerou um movimento global, "Ocupe Wall Street", que deve fazer protestos internacionais no sábado, quando os ministros do G20 se reúnem em Paris.

Baroin disse que a expansão de produtos complexos, como títulos hipotecários podres -- com crédito a pessoas sem renda, sem emprego e sem bens durante o boom imobiliário dos Estados Unidos -- mostra o "cinismo" e a "falta de responsabilidade" em partes do setor de serviços financeiros, que ajudou a gerar a pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial.

"A má precificação de risco devido a produtos financeiros complexos ... alimentou a desconfiança, o elemento mais desestabilizador para a economia mundial", afirmou Baroin, antes da reunião de dois dias do G20, que começa nesta sexta-feira.

"Nós precisamos recriar as condições para a confiança. Essa é uma das prioridades do G20 sobre os problemas financeiros", disse ele a uma conferência sobre proteção do consumidor no setor financeiro, organizada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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A irritação com o papel do setor financeiro no desencadeamento da crise -- que obrigou países a injetar bilhões de dólares para salvar seus bancos, enquanto apertos fiscais e demissões prejudicavam os contribuintes -- gerou um movimento global, "Ocupe Wall Street", que deve fazer protestos internacionais no sábado, quando os ministros do G20 se reúnem em Paris.

Baroin disse que a expansão de produtos complexos, como títulos hipotecários podres -- com crédito a pessoas sem renda, sem emprego e sem bens durante o boom imobiliário dos Estados Unidos -- mostra o "cinismo" e a "falta de responsabilidade" em partes do setor de serviços financeiros, que ajudou a gerar a pior crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial.

"A má precificação de risco devido a produtos financeiros complexos ... alimentou a desconfiança, o elemento mais desestabilizador para a economia mundial", afirmou Baroin, antes da reunião de dois dias do G20, que começa nesta sexta-feira.

"Nós precisamos recriar as condições para a confiança. Essa é uma das prioridades do G20 sobre os problemas financeiros", disse ele a uma conferência sobre proteção do consumidor no setor financeiro, organizada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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