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Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.
Mais de 31.000 funcionários da Chrysler LLC nos Estados Unidos decidiram entrar em greve nesta quarta-feira (10/10) depois que representantes da montadora e do sindicato dos trabalhadores não conseguiram fechar um acordo sobre as condições do novo contrato trabalho que será válido para os próximos quatro anos.
A paralisação atinge 41 unidades da Chrysler, uma das três maiores montadoras do país, e acontece apenas duas semanas após o fim da greve que interrompeu os trabalhos em 59 plantas da General Motors (GM). O sindicato esperava que o acordo fechado com a General Motors estabelecesse um padrão para as outras duas grandes montadoras, mas tem esbarrado na resistência da Chrysler em aceitar um acordo sem concessões significativas dos trabalhadores - a principal delas é a transferência para o sindicato de uma parte maior dos custos de planos de saúde para aposentados, justamente o aspecto principal no acordo anterior com a GM.
Para pôr fim ao conflito, a General Motors aceitou um acordo pelo qual repassava a um fundo independente as obrigações com cobertura médica de 340 mil trabalhadores e aposentados, com custo estimado em 51 bilhões de dólares.
Esta é a primeira vez que os funcionários da Chrysler LLC entram em greve desde 1985. Fontes próximas às negociações ouvidas pela CNN afirmam que ainda não foram agendadas novas conversas para a busca de um acordo entre as partes.