Fukushima: césio e estrôncio no Oceano Pacífico
A Tepco, operadora da central nuclear, calculou em 30 trilhões de becquerels a quantidade de césio e estrôncio radioativos que teriam chegado ao Oceano Pacífico
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2013 às 08h40.
Tóquio - A operadora da central nuclear de Fukushima calculou em 30 trilhões de becquerels a quantidade de césio e estrôncio radioativos que teriam chegado ao Oceano Pacífico desde maio de 2011 através da água subterrânea acumulada no subsolo da central.
A quantidade inclui apenas os elementos radioativos filtrados através do vazamento de água subterrânea contaminada, presente sob os reatores da central.
A empresa Tokyo Electric Power ( TEPCO ) admitiu há quatro meses que a água acumulada no subsolo após a catástrofe provocada pelo tsunami de março de 2011 não era estagnada como se pensava, e sim que seguia para o Oceano em quase 300 toneladas por dia.
Cálculos posteriores mostraram que a quantidade de elementos radioativos que vazaram ao mar deveria ser, no máximo, de 10 trilhões de becquerels de estrôncio 90 e de 20 trilhões de becquerels de césio radioativo.
Os vazamentos para o mar continuam.
Antes do acidente, a central poderia verter no máximo 220 bilhões de becquerels por ano.
A TEPCO tenta, no momento, instalar um sistema capaz de bombear 100 toneladas de água subterrânea contaminada por dia, água que seria filtrada e reciclada para resfriar os reatores da central.
O problema de vazamento de águas subterrâneas no mar é diferente do registrado nos últimos dias, que provocou o vazamento no oceano de 300 toneladas de água altamente radioativa presente em um tanque defeituoso de 1.000 toneladas.
Este último problema foi considerado um "incidente grave" na quarta-feira pela autoridade de regulação nuclear.
Tóquio - A operadora da central nuclear de Fukushima calculou em 30 trilhões de becquerels a quantidade de césio e estrôncio radioativos que teriam chegado ao Oceano Pacífico desde maio de 2011 através da água subterrânea acumulada no subsolo da central.
A quantidade inclui apenas os elementos radioativos filtrados através do vazamento de água subterrânea contaminada, presente sob os reatores da central.
A empresa Tokyo Electric Power ( TEPCO ) admitiu há quatro meses que a água acumulada no subsolo após a catástrofe provocada pelo tsunami de março de 2011 não era estagnada como se pensava, e sim que seguia para o Oceano em quase 300 toneladas por dia.
Cálculos posteriores mostraram que a quantidade de elementos radioativos que vazaram ao mar deveria ser, no máximo, de 10 trilhões de becquerels de estrôncio 90 e de 20 trilhões de becquerels de césio radioativo.
Os vazamentos para o mar continuam.
Antes do acidente, a central poderia verter no máximo 220 bilhões de becquerels por ano.
A TEPCO tenta, no momento, instalar um sistema capaz de bombear 100 toneladas de água subterrânea contaminada por dia, água que seria filtrada e reciclada para resfriar os reatores da central.
O problema de vazamento de águas subterrâneas no mar é diferente do registrado nos últimos dias, que provocou o vazamento no oceano de 300 toneladas de água altamente radioativa presente em um tanque defeituoso de 1.000 toneladas.
Este último problema foi considerado um "incidente grave" na quarta-feira pela autoridade de regulação nuclear.