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Fugitivo norte-coreano acusado de espionagem é detido na Coreia do Sul

O suspeito teria obtido informações com um ex-funcionário do KDIC, que já foi detido no mês passado devido a outro caso de espionagem

O suspeito norte-coreano teria vendido informação para um agente de inteligência que estava em missão diplomática de um país "da Ásia Oriental", disse a Promotoria (Issei Kato/Reuters)

O suspeito norte-coreano teria vendido informação para um agente de inteligência que estava em missão diplomática de um país "da Ásia Oriental", disse a Promotoria (Issei Kato/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de julho de 2018 às 09h21.

Seul - Um desertor da Coreia do Norte foi detido na Coreia do Sul acusado de vender informação militar classificada do país para um outro, segundo informou nesta quinta-feira a Promotoria local.

O suspeito, identificado somente pelo sobrenome Lee, supostamente obteve a mencionada informação de ex-funcionários de alto escalão do Comando de Inteligência de Defesa da Coreia (KDIC, na sigla em inglês), segundo detalhou em entrevista coletiva um representante do Escritório da Promotoria no Distrito Central de Seul.

Lee teria obtido a informação de um ex-funcionário do KDIC de 58 anos e de sobrenome Hwang, que já foi detido no mês passado junto a outro ex-oficial do mesmo braço da inteligência militar devido a outro caso de espionagem.

Os interrogatórios aos quais foram submetidos estes dois indivíduos permitiram aos investigadores descobrir o suposto vazamento feito por Lee, embora não se saiba qual era a relação exata entre o desertor e Hwang.

O desertor teria vendido a informação obtida a um agente de inteligência que estava em missão diplomática de um país "da Ásia Oriental", explicou o representante da Promotoria, sem acrescentar mais detalhes sobre este terceiro Estado, segundo publicou a agência "Yonhap".

A Promotoria detalhou que suspeita que Lee tenha vazado 109 peças de informação classificada, entre as quais se incluem dados pessoais de agentes de inteligência sul-coreanos trabalhando em delegações no exterior, que tiveram que abandonar seus postos e retornar após o caso ser revelado.

A investigação sobre este vazamento vai continuar aberta, diante da possibilidade de que haja mais pessoas envolvidas.

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