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Franceses são detidos por suposto vínculo com jihadistas

Quatro cidadãos franceses foram presos no Marrocos por supostos vínculos com grupos jihadistas

Vista de Marrakech: um dos detidos tinha realizado viagens suspeitas ao Egito e ao Iêmen (Abdelhak Senna/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 11h46.

Rabat - Quatro cidadãos franceses foram presos nesta quinta-feira em duas cidades do Marrocos por supostos vínculos com grupos jihadistas, informou o Ministério do Interior marroquino.

Os franceses, moradores das cidades de El Aiune (no Saara Ocidental ocupado pelo Marrocos) e Marrakech, são classificados como "islamitas" em comunicado emitido pelo órgão, no qual são considerados suspeitos de terem vínculos "com organizações terroristas em lugares de tensão".

Os presos haviam despertado suspeitas e estavam sendo vigiados pela diretoria-geral de Vigilância do território (espionagem interior), que proporcionou a informação necessária para a polícia cumprir os mandados de prisão.

Um dos detidos tinha realizado viagens suspeitas ao Egito e ao Iêmen e "se distinguia por seu discurso extremista", enquanto outro chamou a atenção da polícia por ter "coletado informações operativas em lugares públicos", segundo a nota. A fonte também informou que um dos detidos tem origem da Polônia e o outro de Ruanda.

Contatada pela Efe, a Embaixada da França em Rabat disse ainda não ter sido notificada oficialmente sobre os fatos.

Desde o julho, outros quatro franceses foram detidos em diferentes lugares do Marrocos por vínculos com grupos jihadistas. Os dois últimos foram detidos em Kenitra, 40 quilômetros ao norte de Rabat, quando se preparavam para viajar ao Iraque para se juntarem ao Estado Islâmico.

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Os franceses, moradores das cidades de El Aiune (no Saara Ocidental ocupado pelo Marrocos) e Marrakech, são classificados como "islamitas" em comunicado emitido pelo órgão, no qual são considerados suspeitos de terem vínculos "com organizações terroristas em lugares de tensão".

Os presos haviam despertado suspeitas e estavam sendo vigiados pela diretoria-geral de Vigilância do território (espionagem interior), que proporcionou a informação necessária para a polícia cumprir os mandados de prisão.

Um dos detidos tinha realizado viagens suspeitas ao Egito e ao Iêmen e "se distinguia por seu discurso extremista", enquanto outro chamou a atenção da polícia por ter "coletado informações operativas em lugares públicos", segundo a nota. A fonte também informou que um dos detidos tem origem da Polônia e o outro de Ruanda.

Contatada pela Efe, a Embaixada da França em Rabat disse ainda não ter sido notificada oficialmente sobre os fatos.

Desde o julho, outros quatro franceses foram detidos em diferentes lugares do Marrocos por vínculos com grupos jihadistas. Os dois últimos foram detidos em Kenitra, 40 quilômetros ao norte de Rabat, quando se preparavam para viajar ao Iraque para se juntarem ao Estado Islâmico.

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