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Franceses são contra ataque à Síria, diz pesquisa

A maioria dos franceses não querem que a França faça parte de uma ação militar na Síria e não confia no presidente francês François Hollande para fazê-lo

O presidente da França, François Hollande: 58 por cento dos franceses não confiam em Hollande para conduzir a ação (Kenzo Tribouillard/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2013 às 14h23.

São Paulo - A maioria dos franceses não querem que a França faça parte de uma ação militar na Síria e a maioria não confia no presidente francês François Hollande para fazê-lo, mostrou uma pesquisa no sábado.

Os Estados Unidos disseram na sexta-feira que iriam punir o governo do presidente da Síria Bashar al-Assad pelo ataque químico que diz ter deixado mais de 1.400 pessoas mortas em Damasco na semana passada, e Hollande disse que o voto do Parlamento britânico contra ataques não iria interferir nas ações da França.

Uma pesquisa da BVA divulgada pelo Le Parisien-Aujourd'hui na França, mostrou que 64 por cento dos pesquisados se opõem a uma ação militar, 58 por cento não confiam em Hollande para conduzir a ação, e 35 por cento temem que isso iria "colocar toda a região (do Oriente Médio) em chamas".

Duas outras pesquisas de opinião publicadas nesta semana e feitas após o ataque com gás, indicaram fraco apoio entre os eleitores franceses para a intervenção militar na Síria.

Hollande, cuja popularidade tem sido prejudicada por problemas econômicos, mostrou uma predisposição militar inesperada ao enviar tropas para ajudar o governo de Mali a combater rebeldes islâmicos no início do ano, uma intervenção apoiada por dois terços das pessoas.

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Os Estados Unidos disseram na sexta-feira que iriam punir o governo do presidente da Síria Bashar al-Assad pelo ataque químico que diz ter deixado mais de 1.400 pessoas mortas em Damasco na semana passada, e Hollande disse que o voto do Parlamento britânico contra ataques não iria interferir nas ações da França.

Uma pesquisa da BVA divulgada pelo Le Parisien-Aujourd'hui na França, mostrou que 64 por cento dos pesquisados se opõem a uma ação militar, 58 por cento não confiam em Hollande para conduzir a ação, e 35 por cento temem que isso iria "colocar toda a região (do Oriente Médio) em chamas".

Duas outras pesquisas de opinião publicadas nesta semana e feitas após o ataque com gás, indicaram fraco apoio entre os eleitores franceses para a intervenção militar na Síria.

Hollande, cuja popularidade tem sido prejudicada por problemas econômicos, mostrou uma predisposição militar inesperada ao enviar tropas para ajudar o governo de Mali a combater rebeldes islâmicos no início do ano, uma intervenção apoiada por dois terços das pessoas.

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