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França quer deixar para trás "infeliz" assunto com Morales

Porta-voz não deu mais explicações sobre voo do presidente boliviano e disse que sua vontade é deixar para trás rapidamente este assunto

O presidente da Bolívia, Evo Morales, concede entrevista coletiva no aeroporto de Viena: "se for necessário serão dadas explicações diretamente através das autoridade bolivianas, mas não pela imprensa", disse porta-voz (REUTERS/Heinz-Peter Bader)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 12h55.

Paris - O Ministério de Exteriores da França - através de seu porta-voz, Philippe Lalliot, em entrevista coletiva - recusou dar nesta sexta-feira mais explicações públicas sobre o voo do presidente boliviano, Evo Morales , e ressaltou que sua vontade é deixar para trás rapidamente este assunto, que qualificou de "infeliz", para que os dois países trabalhem juntos porque têm "muito em comum".

Lalliot insistiu que seu Governo não dará explicações publicamente, ao ser perguntado sobre os pedidos da Bolívia de desculpas e das razões que motivaram a não autorização de sobrevoo do espaço aéreo da França quando Morales viajava da Rússia para a Bolívia.

"Se for necessário serão dadas explicações diretamente através das autoridades bolivianas, mas não pela imprensa", disse o porta-voz.

O porta-voz não respondeu às perguntas de que informação foi a que levou à recusa inicial da permissão, de onde procedia e por que finalmente se autorizou que o avião oficial do presidente boliviano sobrevoasse a França.

Se limitou a lembrar que o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, já tinha feito um comunicado para contar que "se explicou com seu colega" boliviano, ao qual disse ter "lamentado" o ocorrido.

Também não quis dizer se teria sido permitido que o avião de Morales entrasse no espaço aéreo francês se nele estivesse viajando o ex-agente da CIA Edward Snowden, com o argumento de que era uma "questão muito hipotética".

Quanto a se teme que a Bolívia ou outros países da Unasul adotem medidas de sanção contra a França, Lalliot disse que "é exatamente o que queremos evitar".

Ele insistiu "na qualidade das relações entre França e Bolívia", "nas ambições" que há para desenvolvê-las e em que isso vale também para o resto da América Latina.

"Para este Governo, há uma atenção particular a esses países da América Latina, que no passado tinha sido desatendida", declarou Lalliot antes de lembrar que se trata da região na qual há uma maior densidade de alianças francesas.

"São países com os quais temos interesses comuns e com os quais temos intenção de trabalhá-los e alimentá-los", reiterou o porta-voz francês.

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Lalliot insistiu que seu Governo não dará explicações publicamente, ao ser perguntado sobre os pedidos da Bolívia de desculpas e das razões que motivaram a não autorização de sobrevoo do espaço aéreo da França quando Morales viajava da Rússia para a Bolívia.

"Se for necessário serão dadas explicações diretamente através das autoridades bolivianas, mas não pela imprensa", disse o porta-voz.

O porta-voz não respondeu às perguntas de que informação foi a que levou à recusa inicial da permissão, de onde procedia e por que finalmente se autorizou que o avião oficial do presidente boliviano sobrevoasse a França.

Se limitou a lembrar que o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, já tinha feito um comunicado para contar que "se explicou com seu colega" boliviano, ao qual disse ter "lamentado" o ocorrido.

Também não quis dizer se teria sido permitido que o avião de Morales entrasse no espaço aéreo francês se nele estivesse viajando o ex-agente da CIA Edward Snowden, com o argumento de que era uma "questão muito hipotética".

Quanto a se teme que a Bolívia ou outros países da Unasul adotem medidas de sanção contra a França, Lalliot disse que "é exatamente o que queremos evitar".

Ele insistiu "na qualidade das relações entre França e Bolívia", "nas ambições" que há para desenvolvê-las e em que isso vale também para o resto da América Latina.

"Para este Governo, há uma atenção particular a esses países da América Latina, que no passado tinha sido desatendida", declarou Lalliot antes de lembrar que se trata da região na qual há uma maior densidade de alianças francesas.

"São países com os quais temos interesses comuns e com os quais temos intenção de trabalhá-los e alimentá-los", reiterou o porta-voz francês.

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