França pressiona China em relação a comércio e Ucrânia antes de visita de Xi Jinping
Em encontro com o chanceler chinês, Wang Yi, em Pequim, Séjourné ecoou amplamente posições que vêm sendo manifestadas por líderes europeus
Agência de notícias
Publicado em 1 de abril de 2024 às 13h11.
Última atualização em 1 de abril de 2024 às 13h24.
O ministro de Relações Exteriores francês, Stéphane Séjourné, pressionou a China em relação a questões comerciais e à guerra na Ucrânia nesta segunda-feira, antes de uma viagem programada do presidente chinês, Xi Jinping, à França ainda durante a primavera europeia.
Em encontro com o chanceler chinês, Wang Yi, em Pequim, Séjourné ecoou amplamente posições que vêm sendo manifestadas por líderes europeus, incluindo do primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, que visitou a capital chinesa na semana passada.
"O reequilíbrio de nossa parceria econômica é uma prioridade, assim como é para nossos parceiros europeus", disse Séjourné, em coletiva de imprensa conjunta com Wang. "A União Europeia é um mercado muito aberto, o mais aberto do mundo. Mas os atuais déficits com um determinado número de países, incluindo a China, não são sustentáveis para nós", acrescentou.
Sobre a guerra na Ucrânia, Séjourné disse que a França tem a expectativa de que a China "transmita mensagens claras" à Rússia.
No que diz respeito ao conflito, porém, os chineses têm posição diferente das da Europa e dos EUA, que apoiam a Ucrânia.
Séjourné disse ainda que a França está determinada a manter um diálogo próximo com a China de forma a contribuir no sentido de garantir uma situação de paz duradoura na Ucrânia.