França possui experiência antiterrorista, diz Hollande
O chefe de Estado francês teve que responder a várias perguntas relativas à segurança na França e afirmou que país tem experiência "da qual outros carecem"
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2016 às 13h41.
Rio de Janeiro - O presidente da França , François Hollande , disse nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro , que seu país tem uma experiência na proteção antiterrorista de grandes eventos "da qual outros carecem".
Hollande, que participou de uma entrevista coletiva de apresentação da candidatura de Paris aos Jogos de 2024, afirmou que "há outras cidades candidatas e todas têm direito de fazer valer seus argumentos, mas o que devem garantir é seu máximo nível de proteção", o que, segundo ele, a capital francesa "já provou".
O chefe de Estado francês teve que responder a várias perguntas relativas à segurança em seu país, apesar de seu discurso inicial ter sido focado nas virtudes da candidatura parisiense.
Hollande lembrou que os ataques sofridos pela França ocorreram "na vida cotidiana", e não em "eventos com proteção especial", como a recente Eurocopa, "na qual não houve incidentes".
"Todo o mundo está sob a ameaça terrorista, não há país que possa ser considerado protegido. Esperamos que em 2024 já tenhamos alcançado vitórias. Nos vimos afetados por ataques em vários lugares, mas com estas provas que superamos, nos protegemos", reforçou.
"Qual mensagem mandaria ao mundo se um país fosse afastado (como candidato aos Jogos) porque sofreu um ataque?", questionou.
Hollande apontou que também "há formas de violência desligadas do terrorismo e que podem ter consequências graves em estádio ou em entrevistas esportivas e todos lembramos esses casos".
Paris rivaliza com Budapeste, Roma e Los Angeles para sediar os Jogos de 2024, cuja escolha será anunciada em setembro de 2017, em Lima.
O presidente apelou ao "savoir faire" dos franceses para garantir o sucesso do megaevento.
"Adquirimos um saber fazer para organizar grandes eventos", afirmou.
"Há algo muito simples que se aplica em todas as competições: para ganhar, é preciso estar unidos e juntos. A França o está", acrescentou.
O presidente francês declarou que Paris "refletiu, trabalhou e tirou conclusões" das derrotas de anteriores candidaturas para fazer agora um projeto "completamente diferente, inovador".
Segundo sua opinião, Paris 2024 está "perfeitamente controlada financeiramente e teria grande impacto na geração de empregos e na dimensão educativa e social".
Depois de se reunir de manhã com o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, Hollande comentou que sua intenção era "lhe pedir conselhos, mais do que apresentar argumentos".
"Queremos que os Jogos fiquem conosco, mas queremos saber se é o que querem de Paris", disse.
Hollande lembrou o compromisso dos sucessivos governos do país na luta contra o doping: "É um combate básico para o qual não fazemos condições".
Rio de Janeiro - O presidente da França , François Hollande , disse nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro , que seu país tem uma experiência na proteção antiterrorista de grandes eventos "da qual outros carecem".
Hollande, que participou de uma entrevista coletiva de apresentação da candidatura de Paris aos Jogos de 2024, afirmou que "há outras cidades candidatas e todas têm direito de fazer valer seus argumentos, mas o que devem garantir é seu máximo nível de proteção", o que, segundo ele, a capital francesa "já provou".
O chefe de Estado francês teve que responder a várias perguntas relativas à segurança em seu país, apesar de seu discurso inicial ter sido focado nas virtudes da candidatura parisiense.
Hollande lembrou que os ataques sofridos pela França ocorreram "na vida cotidiana", e não em "eventos com proteção especial", como a recente Eurocopa, "na qual não houve incidentes".
"Todo o mundo está sob a ameaça terrorista, não há país que possa ser considerado protegido. Esperamos que em 2024 já tenhamos alcançado vitórias. Nos vimos afetados por ataques em vários lugares, mas com estas provas que superamos, nos protegemos", reforçou.
"Qual mensagem mandaria ao mundo se um país fosse afastado (como candidato aos Jogos) porque sofreu um ataque?", questionou.
Hollande apontou que também "há formas de violência desligadas do terrorismo e que podem ter consequências graves em estádio ou em entrevistas esportivas e todos lembramos esses casos".
Paris rivaliza com Budapeste, Roma e Los Angeles para sediar os Jogos de 2024, cuja escolha será anunciada em setembro de 2017, em Lima.
O presidente apelou ao "savoir faire" dos franceses para garantir o sucesso do megaevento.
"Adquirimos um saber fazer para organizar grandes eventos", afirmou.
"Há algo muito simples que se aplica em todas as competições: para ganhar, é preciso estar unidos e juntos. A França o está", acrescentou.
O presidente francês declarou que Paris "refletiu, trabalhou e tirou conclusões" das derrotas de anteriores candidaturas para fazer agora um projeto "completamente diferente, inovador".
Segundo sua opinião, Paris 2024 está "perfeitamente controlada financeiramente e teria grande impacto na geração de empregos e na dimensão educativa e social".
Depois de se reunir de manhã com o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, Hollande comentou que sua intenção era "lhe pedir conselhos, mais do que apresentar argumentos".
"Queremos que os Jogos fiquem conosco, mas queremos saber se é o que querem de Paris", disse.
Hollande lembrou o compromisso dos sucessivos governos do país na luta contra o doping: "É um combate básico para o qual não fazemos condições".