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França mobiliza porta-aviões para intervenção no Iraque

O presidente François Hollande afirmou que a intervenção será realizada a partir de agora com "mais força e intensidade ainda"

Hollande: chefe de Estado disse que mobilização se justifica pela situação atual no Oriente Médio (Anne-Christine Poujoulat/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 15h21.

Paris - O presidente da França, François Hollande , anunciou nesta quarta-feira que desde ontem o porta-aviões Charles de Gaulle foi mobilizado para reforçar a intervenção no Iraque .

Hollande afirmou que a intervenção será realizada a partir de agora com "mais força e intensidade ainda".

Em um discurso diante das Forças Armadas feito no porta-aviões, próximo da base de Tolón, no sul do país, o chefe de Estado disse que a mobilização se justifica pela situação atual no Oriente Médio.

A embarcação, segundo Hollande, trabalhará em "estreito vínculo" com as forças da coalizão internacional e disponibilizará "informação valiosa" para melhorar a intervenção armada no Iraque.

O Charles de Gaulle, joia da Marinha francesa, é em palavras de Hollande "um instrumento de força e de potência", "símbolo" da independência da França, que "manifesta a capacidade política, militar e diplomática" do país.

A bordo, segundo lembraram hoje os meios de comunicação franceses, viajam dois mil fuzileiros navais, 12 caças de combate Rafale e nove Super Étendard, quatro helicópteros e um avião de vigilância.

Eles são acompanhados, além disso, por um grupo aeronaval composto por uma fragata de defesa antiaérea, um submarino nuclear de ataque e um petroleiro para sua provisão. Por isso que, segundo resume o jornal "Le Parisien", trata-se de um "pequeno Exército".

O discurso de Hollande ocorre em um momento no qual é ventilado o desdobramento no país de 10,5 mil militares para garantir sua segurança interior, número que pela primeira vez supera o número de soldados mobilizados no exterior (8,5 mil) e que ocorre em resposta aos atentados da semana passada.

O presidente ressaltou que devem ser conjugados ao mesmo tempo as ameaças que chegam do interior e do exterior, e explicou que a decisão de recorrer ao porta-aviões é tomada com o objetivo de fazer frente ao terrorismo.

Consciente de que a situação é "excepcional", Hollande avançou em sua intenção de que seja revisada na lei de programação militar para 2014-2019, a previsão de reduzir em mais de 24 mil o número de soldados no exército nesse período.

O chefe do Estado indicou que pediu ao titular da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que transmita suas propostas até o final de semana, e informou que na próxima quarta-feira será realizado um Conselho de Defesa a respeito.

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Paris - O presidente da França, François Hollande , anunciou nesta quarta-feira que desde ontem o porta-aviões Charles de Gaulle foi mobilizado para reforçar a intervenção no Iraque .

Hollande afirmou que a intervenção será realizada a partir de agora com "mais força e intensidade ainda".

Em um discurso diante das Forças Armadas feito no porta-aviões, próximo da base de Tolón, no sul do país, o chefe de Estado disse que a mobilização se justifica pela situação atual no Oriente Médio.

A embarcação, segundo Hollande, trabalhará em "estreito vínculo" com as forças da coalizão internacional e disponibilizará "informação valiosa" para melhorar a intervenção armada no Iraque.

O Charles de Gaulle, joia da Marinha francesa, é em palavras de Hollande "um instrumento de força e de potência", "símbolo" da independência da França, que "manifesta a capacidade política, militar e diplomática" do país.

A bordo, segundo lembraram hoje os meios de comunicação franceses, viajam dois mil fuzileiros navais, 12 caças de combate Rafale e nove Super Étendard, quatro helicópteros e um avião de vigilância.

Eles são acompanhados, além disso, por um grupo aeronaval composto por uma fragata de defesa antiaérea, um submarino nuclear de ataque e um petroleiro para sua provisão. Por isso que, segundo resume o jornal "Le Parisien", trata-se de um "pequeno Exército".

O discurso de Hollande ocorre em um momento no qual é ventilado o desdobramento no país de 10,5 mil militares para garantir sua segurança interior, número que pela primeira vez supera o número de soldados mobilizados no exterior (8,5 mil) e que ocorre em resposta aos atentados da semana passada.

O presidente ressaltou que devem ser conjugados ao mesmo tempo as ameaças que chegam do interior e do exterior, e explicou que a decisão de recorrer ao porta-aviões é tomada com o objetivo de fazer frente ao terrorismo.

Consciente de que a situação é "excepcional", Hollande avançou em sua intenção de que seja revisada na lei de programação militar para 2014-2019, a previsão de reduzir em mais de 24 mil o número de soldados no exército nesse período.

O chefe do Estado indicou que pediu ao titular da Defesa, Jean-Yves Le Drian, que transmita suas propostas até o final de semana, e informou que na próxima quarta-feira será realizado um Conselho de Defesa a respeito.

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