Atentado na França: Yassin Salhi confessou ter decapitado o patrão na fábrica onde trabalhava e tentado explodir uma fábrica de material químico (AFP / Philippe Desmazes)
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2015 às 11h24.
O Ministério Público francês confirmou hoje (30) que o homem que decapitou o seu chefe e tentou fazer explodir uma fábrica de gás perto de Lyon na sexta-feira (26) tinha “motivos terroristas” e ligações com o grupo extremista Estado Islâmico.
“O ataque de sexta-feira cometido por Yassin Salhi decorreu de ordens provindas do grupo Estado Islâmico”, disse à agência de notícias francesa AFP o representante do Ministério Público parisiense, Francois Molin, acrescentando que o atentado fez parte da Operação Mártir, que levou Salhi a decapitar o seu chefe.
Yassin Salhi, 35 anos e pai de três filhos, confessou ter decapitado o patrão na fábrica de embalagens onde trabalhava há vários meses e tentado fazer explodir uma fábrica de material químico na localidade de Saint-Quentin-Fallavier, a poucos quilômetros de Lyon, terceira cidade da França.
O atentado deixou ainda dois feridos.