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França anuncia reunião internacional sobre futuro de Mosul 

Além dos representantes da França e do Iraque, reunião incluirá mais de 20 países e organizações a fim de "estabilizar Mosul"

Mosul: a reunião terá três grandes prioridades, sendo a primeira delas a proteção da população civil
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 11h20.

Paris - O governo da França acolherá uma reunião internacional na próxima quinta-feira em Paris para abordar o futuro da cidade iraquiana de Mosul, palco de uma ofensiva militar para arrebatar o seu controle do Estado Islâmico ( EI ).

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, presidirá junto a seu colega iraquiano, Ibrahim al-Jaafari, uma reunião com mais de 20 países e organizações a fim de "estabilizar Mosul".

Em comunicado, o Ministério francês informou que a reunião terá três grandes prioridades, sendo a primeira delas a proteção da população civil, apanhada pelo EI em Mosul e as localidades contíguas, e exposta aos combates.

Em segundo lugar será abordado o fornecimento de ajuda e assistência humanitária aos habitantes da planície de Ninawa (província cuja capital é Mosul); e por último será tratada a elaboração de um "plano de estabilização" para Mosul e sua região pelas autoridades iraquianas.

"A boa governança da cidade permitirá responder às aspirações da população local dentro do respeito à unidade e à soberania do Iraque", ressaltou o órgão.

O governo iraquiano, apoiado pelas forças de uma coalizão internacional - que tem a participação da França -, começou ontem a batalha para libertar Mosul, a segunda maior cidade do país e onde se estima que vivem 2 milhões de pessoas, que esteve nas mãos do EI durante dois anos.

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O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, presidirá junto a seu colega iraquiano, Ibrahim al-Jaafari, uma reunião com mais de 20 países e organizações a fim de "estabilizar Mosul".

Em comunicado, o Ministério francês informou que a reunião terá três grandes prioridades, sendo a primeira delas a proteção da população civil, apanhada pelo EI em Mosul e as localidades contíguas, e exposta aos combates.

Em segundo lugar será abordado o fornecimento de ajuda e assistência humanitária aos habitantes da planície de Ninawa (província cuja capital é Mosul); e por último será tratada a elaboração de um "plano de estabilização" para Mosul e sua região pelas autoridades iraquianas.

"A boa governança da cidade permitirá responder às aspirações da população local dentro do respeito à unidade e à soberania do Iraque", ressaltou o órgão.

O governo iraquiano, apoiado pelas forças de uma coalizão internacional - que tem a participação da França -, começou ontem a batalha para libertar Mosul, a segunda maior cidade do país e onde se estima que vivem 2 milhões de pessoas, que esteve nas mãos do EI durante dois anos.

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