Forças turcas disparam em protesto e deixam um morto
Incidente foi aparentemente o mais violento na região desde uma declaração de cessar-fogo feita pelo chefe militante curdo Abdullah Ocalan
Garota curda segura cartaz com foto do líder rebelde Abdullah Ocalan em uma manifestação na cidade de Diyarbakir (Burak Kara/Getty Images)
28 de junho de 2013, 15h03
Diyarbakir - Forças de segurança turcas mataram uma pessoa e feriram outras seis nesta sexta-feira, quando dispararam em um grupo que protestava contra a construção de um novo posto de segurança no sudeste da Turquia, região dominada pelos curdos, disseram autoridades.
O incidente foi aparentemente o mais violento na região desde uma declaração de cessar-fogo feita pelo chefe militante curdo Abdullah Ocalan em março, que levou a um impasse virtual no conflito entre seu Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o Estado turco.
O principal partido pró-curdo da Turquia convocou mais cedo no dia marchas em três cidades importantes neste final de semana para lançar protestos que visam a aumentar a pressão sobre Ancara para que realize reformas sob um processo de paz com o PKK.
O tiroteio, que ocorreu no vilarejo de Kayacik, no distrito de Lice da província de Diyabakir, deve atiçar as tensões entre os manifestantes no final de semana, embora os líderes tenham destacado que as marchas seriam pacíficas.
O governador de Diyarbakir, Cahit Kirac, disse que cerca de 200 manifestantes marcharam nesta sexta-feira até o canteiro de obras onde o posto estava sendo erguido para substituir outro, com alguns jogando coquetéis molotov e incendiando as barracas dos trabalhadores.
"A essa altura, os soldados dispararam tiros de advertência e começou um tumulto. Houve então relatos de uma pessoa sendo morta e seis feridas, duas delas, gravemente. Esses relatos não foram confirmados, estamos investigando", disse Kirac.
As fontes da área de segurança turca disseram antes à Reuters que haviam confirmado o relato de um morto e sete feridos, mas depois revisaram o número de feridos para seis.
Militantes do PKK começaram a retirada do território turco para bases no norte do Iraque no mês passado como parte de um acordo entre o Estado e Ocalan, preso em uma ilha no sul de Istambul desde 1999, para por fim a um conflito que já matou 40 mil pessoas.
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