FMI: estado dos bancos europeus ameaça a estabilidade mundial
De acordo com o fundo, bancos europeus registram atraso em relação a fundos norte-americanos
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2011 às 12h29.
Washington - O precário estado dos bancos europeus é a principal ameaça para a estabilidade do sistema financeiro mundial e cria a necessidade de que se encontrem novos captais, afirmou nesta quarta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em seu "Relatório sobre a Estabilidade Financeira no Mundo", o FMI analisou as tensões na Europa, entre os países que lutam por endireitar suas finanças públicas e um setor bancário gravemente prejudicado pela crise financeira mundial.
"Muitas instituições financeiras, especialmente os bancos europeus mais frágeis, estão em meio a um torvelinho de dificuldades ligadas umas às outras, que intensificam o risco para o sistema em seu conjunto", assinalou o FMI.
Com a crise financeira, "os bancos buscaram elevar ao mesmo tempo a qualidade e a quantidade de seus fundos próprios, mas o progressos foram desiguais, pois os bancos europeus registravam geralmente um atraso em relação aos fundos americanos", recordou o FMI.
"A vulnerabilidade e as fragilidades estruturais que subsistem na zona euro constituem sempre riscos importantes se não forem resolvidos de maneira global", acrescentou.
Segundo o FMI, "nos próximos meses, o desafio mais urgente é o financiamento dos bancos e dos Estados, em especial em certos países vulneráveis da zona euro".
Washington - O precário estado dos bancos europeus é a principal ameaça para a estabilidade do sistema financeiro mundial e cria a necessidade de que se encontrem novos captais, afirmou nesta quarta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em seu "Relatório sobre a Estabilidade Financeira no Mundo", o FMI analisou as tensões na Europa, entre os países que lutam por endireitar suas finanças públicas e um setor bancário gravemente prejudicado pela crise financeira mundial.
"Muitas instituições financeiras, especialmente os bancos europeus mais frágeis, estão em meio a um torvelinho de dificuldades ligadas umas às outras, que intensificam o risco para o sistema em seu conjunto", assinalou o FMI.
Com a crise financeira, "os bancos buscaram elevar ao mesmo tempo a qualidade e a quantidade de seus fundos próprios, mas o progressos foram desiguais, pois os bancos europeus registravam geralmente um atraso em relação aos fundos americanos", recordou o FMI.
"A vulnerabilidade e as fragilidades estruturais que subsistem na zona euro constituem sempre riscos importantes se não forem resolvidos de maneira global", acrescentou.
Segundo o FMI, "nos próximos meses, o desafio mais urgente é o financiamento dos bancos e dos Estados, em especial em certos países vulneráveis da zona euro".