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FMI e Bird recomendam ao G20 criação de imposto sobre CO2 e combustíveis

O FMI e o Bird sugerem o preço de 25 dólares por tonelada de CO2 em países ocidentais

Medida taxaria emissões de CO2 e os combustíveis para os transportes marítimo e aéreo, (Francisco Leong/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2011 às 09h06.

Nova York - O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird) recomendam aos países industrializados e emergentes do G-20 que criem um imposto sobre as emissões de CO2 e os combustíveis para os transportes marítimo e aéreo, em um relatório do qual a AFP obteve uma cópia nesta sexta-feira.

"Políticas globais de taxação do CO2 (...) são consideradas uma possibilidade promissora", assinala o documento, solicitado pelo G-20 ao fim de uma reunião de ministros das Finanças em abril passado, com o objetivo de buscar financiamento para a luta contra as mudanças climáticas.

O FMI e o Bird sugerem o preço de 25 dólares por tonelada de CO2 em países ocidentais, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Os autores do relatório estimam que esse valor "poderia permitir levantar fundos de cerca de 250 bilhões de dólares em 2020", e reduzir em 10% as emissões de CO2 previstas para essa época, o que custaria a esses países "menos de 0,1% do PIB, em média".

O relatório recomenda ainda taxar da mesma forma a tonelada de CO2 emitida por combustíveis usados nos transportes marítimo e aéreo, o que permitiria uma arrecadação de "cerca de 40 bilhões de dólares por ano até 2020".

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O FMI e o Bird sugerem o preço de 25 dólares por tonelada de CO2 em países ocidentais, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Os autores do relatório estimam que esse valor "poderia permitir levantar fundos de cerca de 250 bilhões de dólares em 2020", e reduzir em 10% as emissões de CO2 previstas para essa época, o que custaria a esses países "menos de 0,1% do PIB, em média".

O relatório recomenda ainda taxar da mesma forma a tonelada de CO2 emitida por combustíveis usados nos transportes marítimo e aéreo, o que permitiria uma arrecadação de "cerca de 40 bilhões de dólares por ano até 2020".

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