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Fitch duvida que Grécia consiga aplicar programa de rigor

Agência de risco não acredita que o governo do país terá força para aplicar as medidas necessárias

A Fitch rebaixou a nota da Grécia para B+ em maio (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 15h25.

Paris - A agência de classificação Fitch Ratings manifestou nesta terça-feira suas dúvidas em relação à aplicação de um programa de austeridade por parte do governo grego para restaurar a credibilidade nas finanças do país.

"A capacidade (das autoridades gregas) para aplicar suas medidas frente aos riscos políticos e técnicos crescentes está cada vez mais sujeita a cautela", explicou Fitch em um comunicado.

A agência ressalta também o tamanho dos desafios que aguardam Atenas, que se comprometeu a privatizar ativos estatais para obter 50 bilhões de euros para 2015.

Esta preocupação explica a decisão da Fitch de revisar para baixo, a "B+", a nota da dívida soberana da Grécia novamente em maio.

A Fitch explica que esta classificação leva em consideração a concessão da nova ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que não é compatível com uma reestruturação "suave" da dívida grega, o que obrigaria a Fitch a considerar que o país europeu se encontra em défault de pagamentos de sua dívida, advertiu a agência.

A Fitch mantém a Grécia sob vigilância e poderá continuar a rebaixar sua nota.

A agência adotará sua decisão na segunda metade de junho, anunciou.

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Esta preocupação explica a decisão da Fitch de revisar para baixo, a "B+", a nota da dívida soberana da Grécia novamente em maio.

A Fitch explica que esta classificação leva em consideração a concessão da nova ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que não é compatível com uma reestruturação "suave" da dívida grega, o que obrigaria a Fitch a considerar que o país europeu se encontra em défault de pagamentos de sua dívida, advertiu a agência.

A Fitch mantém a Grécia sob vigilância e poderá continuar a rebaixar sua nota.

A agência adotará sua decisão na segunda metade de junho, anunciou.

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