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Final de semana da Constituinte na Venezuela registra 5 mortes

Mortes foram confirmadas pelo Ministério Público e exacerbaram os ânimos para a votação da Constituinte.

Além das mortes, uma explosão de artefato em uma avenida do bairro de Altamíra, em Caracas, deixou quatro policiais feridos (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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AFP

Publicado em 30 de julho de 2017 às 16h16.

São Paulo - Dois homens morreram baleados em uma manifestação neste domingo contra a realização da Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro , informou a Promotoria.

O Ministério Público identificou as vítimas como Ángelo Méndez, de 28 anos, e Eduardo Olave, de 39 anos, que foram atingidos por "armas de fogo" e cujos corpos foram encontrados em uma escola no bairro de Jacinto Plaza, em Mérida.

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Mais cedo, um dirigente da oposição morreu em um protesto pouco antes do início da votação de uma polêmica Assembleia Constituinte, ao mesmo tempo que quatro policiais ficaram feridos em uma explosão em meio aos confrontos com manifestantes.

O Ministério Público confirmou que Ricardo Campos, de 30 anos, morreu durante a madrugada em Cumaná, no estado de Sucre, em circunstâncias que estão sendo investigadas.

O deputado opositor Henry Ramos Allup informou que Campos era secretário local para juventude do partido Ação Democrática (AD) e que foi morto a tiros.

Mais cedo, o MP informou a morte de um candidato a integrar a Assembleia Constituinte , José Félix Pineda, de 39 anos, no sábado em Ciudad Bolívar (sudeste), mas não vinculou até o momento o caso a motivações políticas, assim como o assassinato de Campos.

Desde 1 de abril, quando começaram os protestos contra o governo e Maduro, a Procuradoria registrou 114 mortes, a mais recente delas a de Marcel Pereira, de 38 anos, durante um protesto neste sábado em Chiguará (Mérida).

Além das mortes, quatro policiais foram feridos na explosão de um artefato em uma avenida do bairro de Altamira, Caracas, onde dezenas de opositores protestavam contra a eleição da Assembleia Constituinte neste domingo, convocada pelo presidente Nicolás Maduro.

As mortes exacerbaram os ânimos para a votação da Constituinte, que acontece em um clima de grande tensão.

 

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