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Fifa anuncia suspensão de 7 dirigentes por corrupção

Dirigentes são acusados de manipular resultados em amistosos internacionais

Casos de corrupção na Fifa envolveram até o presidente da federação, Joseph Blatter, que foi reeleito neste ano (Julian Finney/Getty Images)

Casos de corrupção na Fifa envolveram até o presidente da federação, Joseph Blatter, que foi reeleito neste ano (Julian Finney/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2011 às 14h28.

Zurique - A Fifa anunciou nesta quarta-feira a suspensão de sete dirigentes que faziam parte do quadro de membros da entidade. Todos acabaram sendo considerados culpados por envolvimento em atos de corrupção no futebol. Seis deles, sendo três húngaros e três bósnios, foram banidos definitivamente do esporte por terem ajudado a manipular resultados de amistosos internacionais para beneficiar esquemas de apostas.

Os sete gols das partidas entre Letônia e Bolívia e entre Bulgária e Estônia, realizados em 9 de fevereiro, na Turquia, foram marcados por meio de cobranças de pênaltis. O fato chamou atenção da Fifa, que resolveu investigar os confrontos organizados por uma pessoa de Cingapura.

Acredita-se que criminosos envolvidos no esquema de manipulação ganharam milhões de dólares em apostas com as partidas manipuladas. As respectivas federações de futebol da Hungria e da Bósnia já haviam suspendido os dirigentes, que agora foram oficialmente punidos pela Fifa.

O outro dirigente que teve a sua suspensão anunciada pela Fifa nesta quarta, mais apenas pelo período de um ano, foi o caribenho Lisle Austin. Segundo a entidade, ele se envolveu no recente escândalo de suborno que antecedeu as eleições do organismo, que reelegeu Joseph Blatter para mais um mandato.

Austin, aliado de Jack Warner, um dos ex-vice-presidentes da Fifa, acabou punido por violar as regras da entidade ao levar a sua disputa com a Concacaf a um tribunal civil em Bahamas. Ele ainda pode apelar contra a suspensão.

O dirigente natural de Barbados se tornou presidente interino da Concacaf, em maio, depois que a Fifa suspendeu provisoriamente a Warner por alegadamente ele ter ajudado Mohamed bin Hammam, ex-candidato à presidência da Fifa, a subornar eleitores caribenhos.

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