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FHC se decepciona com atuação de governos na Rio+20

Fernando Henrique Cardoso visitou o Humanidade 2012, evento paralelo à Rio+20 no Forte de Copacabana, na zona sul do Rio

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, durante entrevista coletiva do grupo The Elders (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 14h42.

Rio de Janeiro - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse ter ficado decepcionado com a atuação dos governos na Rio+20, que, na avaliação dele, querem "escapar de compromisso". O ex-presidente visitou nesta quarta-feira pela manhã o Humanidade 2012, evento paralelo à Rio+20 no Forte de Copacabana, na zona sul do Rio.

"O documento poderia ser mais efetivo, dizer com mais clareza as coisas e mostrar um comprometimento mais nítido dos governos", declarou. Por outro lado, ele avaliou que, em termos de mobilização, a Rio+20 está sendo bem-sucedida. "No futuro a pressão de baixo para cima vai forçar os governantes a terem uma posição mais consequente", disse.

Sobre as críticas de que o Brasil teria sido pouco ambicioso nas negociações, o ex-presidente afirmou que o País, como sede do evento, tem de buscar o equilíbrio e, por isso, fica numa posição "esquisita". Ele disse que não faria "críticas fáceis" e acrescentou que somente a atuação do governo não é suficiente para enfrentar os problemas do Brasil, acrescentando que é importante a participação social e dos empresários.

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"O documento poderia ser mais efetivo, dizer com mais clareza as coisas e mostrar um comprometimento mais nítido dos governos", declarou. Por outro lado, ele avaliou que, em termos de mobilização, a Rio+20 está sendo bem-sucedida. "No futuro a pressão de baixo para cima vai forçar os governantes a terem uma posição mais consequente", disse.

Sobre as críticas de que o Brasil teria sido pouco ambicioso nas negociações, o ex-presidente afirmou que o País, como sede do evento, tem de buscar o equilíbrio e, por isso, fica numa posição "esquisita". Ele disse que não faria "críticas fáceis" e acrescentou que somente a atuação do governo não é suficiente para enfrentar os problemas do Brasil, acrescentando que é importante a participação social e dos empresários.

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