Feministas denunciam abusos sexuais durante São Firmino
Segundo o grupo Gora Irunea, máxima da festa é "Em São Firmino vale tudo"
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2011 às 12h05.
Pamplona, Espanha - Várias associações feministas denunciaram a ocorrência de agressões sexuais contra mulheres durante a concorrida Festa de São Firmino e acusaram as autoridades da cidade de Pamplona de esconder os fatos para não prejudicar imagem do evento.
Segundo os grupos, uma mulher de 22 anos, que registrou queixa, foi agredida na segunda-feira em um banheiro público por um homem a quem havia conhecido em um bar, e uma menina de 16 anos teria sido estuprada no fim de semana anterior.
O diretor do serviço de emergência do Hospital de Navarra, Javier Sesma Sánchez, confirmou que duas mulheres foram atendidas por causa de uma agressão sexual e acrescentou que um terceiro caso está sob investigação.
Na segunda-feira, cerca de 200 pessoas se manifestaram em silêncio ante a prefeitura de Pamplona para denunciar esses abusos sexuais.
Outro protesto está previsto para esta quinta-feira por ocasião do encerramento da festa.
"Há muitos anos suportamos o fato de que esta festa seja vendida com a frase 'Em São Firmino vale tudo'", afirmou Zurine Altable, porta-voz do grupo Gora Irunea.
"Quando uma mulher diz não, é não", acrescentou.
"Atos como estes precisam ser tornados públicos, é um trabalho de sensibilização e de compromisso de todos os habitantes a partir de uma informação verídica. Não podemos ocultar estas coisas", declarou um vereador da cidade, Itziar Gómez.
O prefeito Enrique Maya se defendeu prometendo uma grande investigação.
Os grupos feministas habilitaram uma linha telefônica destinada às mulheres vítimas desse tipo de agressão.
A corrida de touros de São Firmino deste ano terminou com mais de 40 feridos em oito dias de comemorações que contaram com mais de um milhão de visitantes.
A corrida de touros de Pamplona é uma tradição que remonta ao século XIX.
Desde 1911 esse evento causou 15 mortos.
"Atos como estes precisam ser tornados públicos, é um trabalho de sensibilização e de compromisso de todos os habitantes a partir de uma informação verídica. Não podemos ocultar estas coisas", declarou um vereador da cidade, Itziar Gómez.
Pamplona, Espanha - Várias associações feministas denunciaram a ocorrência de agressões sexuais contra mulheres durante a concorrida Festa de São Firmino e acusaram as autoridades da cidade de Pamplona de esconder os fatos para não prejudicar imagem do evento.
Segundo os grupos, uma mulher de 22 anos, que registrou queixa, foi agredida na segunda-feira em um banheiro público por um homem a quem havia conhecido em um bar, e uma menina de 16 anos teria sido estuprada no fim de semana anterior.
O diretor do serviço de emergência do Hospital de Navarra, Javier Sesma Sánchez, confirmou que duas mulheres foram atendidas por causa de uma agressão sexual e acrescentou que um terceiro caso está sob investigação.
Na segunda-feira, cerca de 200 pessoas se manifestaram em silêncio ante a prefeitura de Pamplona para denunciar esses abusos sexuais.
Outro protesto está previsto para esta quinta-feira por ocasião do encerramento da festa.
"Há muitos anos suportamos o fato de que esta festa seja vendida com a frase 'Em São Firmino vale tudo'", afirmou Zurine Altable, porta-voz do grupo Gora Irunea.
"Quando uma mulher diz não, é não", acrescentou.
"Atos como estes precisam ser tornados públicos, é um trabalho de sensibilização e de compromisso de todos os habitantes a partir de uma informação verídica. Não podemos ocultar estas coisas", declarou um vereador da cidade, Itziar Gómez.
O prefeito Enrique Maya se defendeu prometendo uma grande investigação.
Os grupos feministas habilitaram uma linha telefônica destinada às mulheres vítimas desse tipo de agressão.
A corrida de touros de São Firmino deste ano terminou com mais de 40 feridos em oito dias de comemorações que contaram com mais de um milhão de visitantes.
A corrida de touros de Pamplona é uma tradição que remonta ao século XIX.
Desde 1911 esse evento causou 15 mortos.
"Atos como estes precisam ser tornados públicos, é um trabalho de sensibilização e de compromisso de todos os habitantes a partir de uma informação verídica. Não podemos ocultar estas coisas", declarou um vereador da cidade, Itziar Gómez.