Fed: crescimento lento induz a política flexível
Segundo o presidente do banco central americano, enquanto não houver forte criação de empregos, não se pode considerar sólida a recuperação econômica
Da Redação
Publicado em 8 de junho de 2011 às 08h32.
Washington - O presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, Ben Bernanke, defendeu nesta terça-feira a manutenção de uma "política monetária flexível", ante uma recuperação econômica lenta, "desesperadora", já que o foco inflacionário deverá ser "passageiro".
A manutenção de "uma política monetária flexível segue sendo necessária", declarou Bernanke em um discurso transmitido de Atlanta (Geórgia, sudeste dos EUA).
"Enquanto não tivermos uma criação de empregos mais forte e por um período prolongado, não podemos considerar que a recuperação econômica esteja solidamente estabelecida", disse o diretor do Fed.
Constatando a clara desaceleração do crescimento econômico nos Estados Unidos, Bernanke considerou que os principais afetados são os "milhões de desempregados ou pessoas subempregadas" no país.
Considerando a situação atual, o Fed anunciou que não reduzirá imediatamente seu apoio à economia, uma vez que a alta inflacionária atual - provocada pela disparada dos preços do petróleo e das matérias-primas - não é passageira como se esperava.
Segundo Bernanke, "o crescimento deverá se recuperar em parte no segundo semestre, mas permanece globalmente moderado".
O fator mais preocupante, segundo o Fed, ainda é o alto nível de desemprego nos Estados Unidos (9,1% em maio, segundo as cifras oficiais) e a situação do mercado de trabalho, que devem ser "vigiados cuidadosamente", disse Bernanke.
O Fed aplica desde 2008 uma política monetária ultra-flexível. A medida serviu, a princípio, para permitir à economia americana sair da conjuntura de crise e logo foi intensificada para sustentar a recuperação.
Bernanke reiterou que o Fed manterá durante um longo período a taxa básica de juros perto do zero.
Da mesma maneira, o Fed dirige um programa de compra de bônus do Tesouro americano destinado a garantir que as taxas de juros a médio e longo prazo sejam as mais baixas possíveis. Este programa deve terminar no fim deste mês.
Washington - O presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, Ben Bernanke, defendeu nesta terça-feira a manutenção de uma "política monetária flexível", ante uma recuperação econômica lenta, "desesperadora", já que o foco inflacionário deverá ser "passageiro".
A manutenção de "uma política monetária flexível segue sendo necessária", declarou Bernanke em um discurso transmitido de Atlanta (Geórgia, sudeste dos EUA).
"Enquanto não tivermos uma criação de empregos mais forte e por um período prolongado, não podemos considerar que a recuperação econômica esteja solidamente estabelecida", disse o diretor do Fed.
Constatando a clara desaceleração do crescimento econômico nos Estados Unidos, Bernanke considerou que os principais afetados são os "milhões de desempregados ou pessoas subempregadas" no país.
Considerando a situação atual, o Fed anunciou que não reduzirá imediatamente seu apoio à economia, uma vez que a alta inflacionária atual - provocada pela disparada dos preços do petróleo e das matérias-primas - não é passageira como se esperava.
Segundo Bernanke, "o crescimento deverá se recuperar em parte no segundo semestre, mas permanece globalmente moderado".
O fator mais preocupante, segundo o Fed, ainda é o alto nível de desemprego nos Estados Unidos (9,1% em maio, segundo as cifras oficiais) e a situação do mercado de trabalho, que devem ser "vigiados cuidadosamente", disse Bernanke.
O Fed aplica desde 2008 uma política monetária ultra-flexível. A medida serviu, a princípio, para permitir à economia americana sair da conjuntura de crise e logo foi intensificada para sustentar a recuperação.
Bernanke reiterou que o Fed manterá durante um longo período a taxa básica de juros perto do zero.
Da mesma maneira, o Fed dirige um programa de compra de bônus do Tesouro americano destinado a garantir que as taxas de juros a médio e longo prazo sejam as mais baixas possíveis. Este programa deve terminar no fim deste mês.