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FBI segue pista de combatentes do EI que regressaram aos EUA

As autoridades americanas estão rastreando as pistas de alguns dos 100 americanos que supostamente combateram com o grupo


	O secretário de Estado americano, John Kerry: "eles têm passaportes. Podem voltar para cá (Estados Unidos)", advertiu
 (Brendan Smialowski/AFP)

O secretário de Estado americano, John Kerry: "eles têm passaportes. Podem voltar para cá (Estados Unidos)", advertiu (Brendan Smialowski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 07h31.

Washington - As autoridades americanas estão rastreando as pistas de alguns dos 100 americanos que supostamente combateram com o grupo jihadista Estado Islâmico (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ei">EI</a></strong>) no <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/oriente-medio">Oriente Médio</a></strong> e posteriormente retornaram ao país, informou um alto funcionário nesta segunda-feira.</p>

Os combatentes americanos do EI sob a vigilância do FBI "incluem os que viajaram (ao Oriente Médio), os que tentaram ir, alguns que já regressaram e outros que estão ativos", declarou o funcionário, que pediu para não ser identificado.

A revelação ocorre antes do presidente Barack Obama viajar a Nova York, na terça-feira, para presidir uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a ameaça dos combatentes ocidentais que lutam com os jihadistas e representam um risco para seus países de origem.

O secretário americano de Estado, John Kerry, disse em entrevista na TV que "há mais de 100 combatentes lá (no Iraque e na Síria) que partiram dos Estados Unidos".

"Eles têm passaportes. Podem voltar para cá (Estados Unidos)", advertiu Kerry em declaração ao canal MSNBC.

Funcionários em Washington disseram que estão profundamente preocupados com a possibilidade de o EI realizar operações dentro do território americano ou de seus aliados ocidentais.

Na semana passada, a polícia da Austrália frustrou um plano de jihadistas para realizar execuções no território australiano.

A hipótese de que o EI possa atacar o território americano foi utilizada por Obama como argumento fundamental para a formação de uma coalizão internacional contra o Exército Islâmico.

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