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Fardo de refugiados deve ser dividido por países, diz Merkel

A Alemanha anunciou no mês passado que vai receber refugiados da Síria independentemente de por onde tenham entrado na UE

Angela Merkel: "o governo alemão afirma que a abordagem Dublin não está mais funcionando" (Tobias Schwarz/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2015 às 15h03.

Berna - A chanceler alemã, Angela Merkel , disse nesta quinta-feira que o fardo de receber centenas de milhares de refugiados não pode recair apenas sobre alguns poucos países europeus e defendeu a implementação de cotas para garantir uma distribuição justa daqueles que buscam asilo.

Falando na capital suíça, Berna, ela também reconheceu que as chamadas regras de Dublin, que determinam que os imigrantes solicitem e aguardem por asilo no primeiro país de chegada à União Europeia, não estão funcionando.

"O governo alemão afirma que a abordagem Dublin não está mais funcionando, porque há tantos refugiados chegando a nossas fronteiras externas que não podemos deixar Itália e Grécia sozinhos lidando com essa tarefa", disse Merkel em entrevista coletiva.

"Ao mesmo tempo, se dizemos que Itália e Grécia não podem ser deixados sozinhos com essa tarefa, também não pode ser que três países, como Suécia, Áustria e Alemanha, sejam deixados sozinhos com a maior parte da tarefa".

A Alemanha anunciou no mês passado que vai receber refugiados da Síria independentemente de por onde tenham entrado na UE, mas tem insistido que os outros países devem cumprir as regras que determinam que solicitações de asilo sejam feitas no país de chegada.

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Berna - A chanceler alemã, Angela Merkel , disse nesta quinta-feira que o fardo de receber centenas de milhares de refugiados não pode recair apenas sobre alguns poucos países europeus e defendeu a implementação de cotas para garantir uma distribuição justa daqueles que buscam asilo.

Falando na capital suíça, Berna, ela também reconheceu que as chamadas regras de Dublin, que determinam que os imigrantes solicitem e aguardem por asilo no primeiro país de chegada à União Europeia, não estão funcionando.

"O governo alemão afirma que a abordagem Dublin não está mais funcionando, porque há tantos refugiados chegando a nossas fronteiras externas que não podemos deixar Itália e Grécia sozinhos lidando com essa tarefa", disse Merkel em entrevista coletiva.

"Ao mesmo tempo, se dizemos que Itália e Grécia não podem ser deixados sozinhos com essa tarefa, também não pode ser que três países, como Suécia, Áustria e Alemanha, sejam deixados sozinhos com a maior parte da tarefa".

A Alemanha anunciou no mês passado que vai receber refugiados da Síria independentemente de por onde tenham entrado na UE, mas tem insistido que os outros países devem cumprir as regras que determinam que solicitações de asilo sejam feitas no país de chegada.

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