Exame Logo

Farcs têm mísseis capazes de derrubar aviões

O exército colombiano confirmou hoje ter conhecimento da existência do armamento

Estudo apresentado nos EUA disse que os mísseis teriam sido adquiridos pelas Farcs na tentativa de "equilibrar" o conflito, porque o exército colombiano tem levado vantagem aérea nos combates (REUTERS/Jaime Saldarriaga)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 19h12.

Bogotá - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) teriam adquirido mísseis terra-ar capazes de derrubar aviões, segundo o general John Kelley, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos (EUA).

A informação foi divulgada em estudo apresentado pelo general nesta terça-feira (2), ao Congresso norte-americano. O exército colombiano confirmou hoje ter conhecimento da existência do armamento.

Embora não tenha tido acesso ao documento dos EUA, o general Alejandro Navas, comandante das Forças Armadas da Colômbia, disse que ano passado, o exército colombiano encontrou pedaços dos mísseis.

"Não sabemos aonde e nem de quem os mísseis foram adquiridos, mas é certo que passaram por muitas mãos. São armas da Segunda Guerra Mundial e foram usados no Afeganistão", acrescentou Navas, em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo.

Segundo o general, os mísseis não podem ser subestimados. "É preciso estar em alerta, mas sabemos que este armamento nunca foi usado pelas Farcs", declarou.

O ministro da Defesa do país, Juan Carlos Pinzón, falou sobre os mísseis, em tom diferente, desqualificando o potencial do arsenal. "Nossa inteligência encontrou este tipo de material bélico inútil, que já está destruído", afirmou na manhã de hoje.

O estudo apresentado nos Estados Unidos disse que os mísseis teriam sido adquiridos pelas Farcs na tentativa de "equilibrar" o conflito, porque o exército colombiano tem levado vantagem aérea nos combates.

"Os bilhões de dólares que as Farcs arrecadam com o tráfico de drogas permite a compra deste tipo de mísseis e financiar a construção de submarinos para o transporte da cocaína", disse John Kelley durante a audiência.

Quanto ao processo de paz entre as Farcs e o governo colombiano, o general americano mostrou ceticismo. "O conflito interno está longe de terminar e um acordo na mesa de negociação não está garantido", opinou Kelley.

Veja também

Bogotá - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs) teriam adquirido mísseis terra-ar capazes de derrubar aviões, segundo o general John Kelley, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos (EUA).

A informação foi divulgada em estudo apresentado pelo general nesta terça-feira (2), ao Congresso norte-americano. O exército colombiano confirmou hoje ter conhecimento da existência do armamento.

Embora não tenha tido acesso ao documento dos EUA, o general Alejandro Navas, comandante das Forças Armadas da Colômbia, disse que ano passado, o exército colombiano encontrou pedaços dos mísseis.

"Não sabemos aonde e nem de quem os mísseis foram adquiridos, mas é certo que passaram por muitas mãos. São armas da Segunda Guerra Mundial e foram usados no Afeganistão", acrescentou Navas, em entrevista ao jornal colombiano El Tiempo.

Segundo o general, os mísseis não podem ser subestimados. "É preciso estar em alerta, mas sabemos que este armamento nunca foi usado pelas Farcs", declarou.

O ministro da Defesa do país, Juan Carlos Pinzón, falou sobre os mísseis, em tom diferente, desqualificando o potencial do arsenal. "Nossa inteligência encontrou este tipo de material bélico inútil, que já está destruído", afirmou na manhã de hoje.

O estudo apresentado nos Estados Unidos disse que os mísseis teriam sido adquiridos pelas Farcs na tentativa de "equilibrar" o conflito, porque o exército colombiano tem levado vantagem aérea nos combates.

"Os bilhões de dólares que as Farcs arrecadam com o tráfico de drogas permite a compra deste tipo de mísseis e financiar a construção de submarinos para o transporte da cocaína", disse John Kelley durante a audiência.

Quanto ao processo de paz entre as Farcs e o governo colombiano, o general americano mostrou ceticismo. "O conflito interno está longe de terminar e um acordo na mesa de negociação não está garantido", opinou Kelley.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaDrogasIndústriaIndústria de armasIndústrias em geral

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame