Farc retomam diálogo de paz com desconfiança por espionagem
A guerrilha retomou as conversações de paz com o governo da Colômbia, expressando desconfiança pela espionagem de membros da inteligência militar
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 14h34.
Havana - A guerrilha das Farc retomou nesta segunda-feira as conversações de paz com o governo da Colômbia em Havana, expressando uma "grande desconfiança" pela espionagem de membros da inteligência militar colombiana que afetou figuras do processo de paz.
"Iniciamos este novo ciclo de diálogo de paz com uma grande desconfiança pela espionagem absurda da inteligência militar e da polícia da Colômbia, dirigidas pela CIA, para afetar o processo de paz", disse Pablo Catatumbo, integrante da delegação das Farc que negocia um acordo de paz com o governo colombiano em Havana.
Na declaração lida por Catatumbo, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) também condenaram o ataque de domingo contra a candidata presidencial do partido de esquerda União Patriótica (UP), Aída Avella, e pediram ao governo do presidente Juan Manuel Santos uma investigação.
Homens não identificados atiraram no domingo, no departamento de Arauca, contra Avella, que escapou ilesa, segundo fontes ligadas a sua campanha.
A delegação de paz do governo, liderada por Humberto de la Calle, não fez declarações ao chegar ao Palácio das Convenções de Havana, sede do diálogo de paz que tenta acabar com um conflito armado de meio século na Colômbia.
Durante o atual ciclo de negociações, o governo e a guerrilha seguirão abordando o tema das drogas, o terceiro na agenda de seis pontos. As partes concordaram até agora nos dois primeiros pontos: desenvolvimento rural e participação política.
Havana - A guerrilha das Farc retomou nesta segunda-feira as conversações de paz com o governo da Colômbia em Havana, expressando uma "grande desconfiança" pela espionagem de membros da inteligência militar colombiana que afetou figuras do processo de paz.
"Iniciamos este novo ciclo de diálogo de paz com uma grande desconfiança pela espionagem absurda da inteligência militar e da polícia da Colômbia, dirigidas pela CIA, para afetar o processo de paz", disse Pablo Catatumbo, integrante da delegação das Farc que negocia um acordo de paz com o governo colombiano em Havana.
Na declaração lida por Catatumbo, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) também condenaram o ataque de domingo contra a candidata presidencial do partido de esquerda União Patriótica (UP), Aída Avella, e pediram ao governo do presidente Juan Manuel Santos uma investigação.
Homens não identificados atiraram no domingo, no departamento de Arauca, contra Avella, que escapou ilesa, segundo fontes ligadas a sua campanha.
A delegação de paz do governo, liderada por Humberto de la Calle, não fez declarações ao chegar ao Palácio das Convenções de Havana, sede do diálogo de paz que tenta acabar com um conflito armado de meio século na Colômbia.
Durante o atual ciclo de negociações, o governo e a guerrilha seguirão abordando o tema das drogas, o terceiro na agenda de seis pontos. As partes concordaram até agora nos dois primeiros pontos: desenvolvimento rural e participação política.