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Farc libertam jornalista francês

Langlois foi levado pelos guerrilheiros à remota aldeia de San Isidro, onde foi libertado e entregue à missão da Cruz Vermelha

O jornalista sorri e grava imagens, após ser entregue pelas Farc a uma missão humanitária (©AFP / Luis Acosta)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 17h00.

Florencia - O jornalista francês Roméo Langlois já se encontra junto à missão humanitária que o devolverá à liberdade após chegar nesta quarta-feira, rodeado de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), à aldeia colombiana onde o grupo o esperava, anunciou nesta quarta-feira a rede de TV multinacional "Telesur".

Langlois foi levado pelos guerrilheiros à remota aldeia de San Isidro, onde foi libertado e entregue à missão, formada pelo emissário do governo francês, Jean-Baptiste Chauvin, pela ex-senadora colombiana Piedad Córdoba e pelo delegado do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Bogotá, Jordi Raich.

Em suas primeiras palavras à "Telesur", o repórter francês, que foi feito refém no dia 28 de abril, disse que tinha sido bem tratado pelas Farc durante este tempo.

"Nunca me amarraram, me trataram como um convidado, me deram boa comida com o que tinham, foram muito respeitosos", afirmou o correspondente da emissora "France 24" e do jornal "Le Figaro", que trabalhou como jornalista por 12 anos na Colômbia.

Langlois justificou sua presença com o Exército no momento de seu sequestro como parte de seu trabalho. "O dever de um jornalista é cobrir todas as partes do conflito".

Ele buscou tirar qualquer dúvida a respeito da operação policial e militar em que se viu envolvido, ao dizer que o laboratório de refino de drogas destruído naquela ação era "pequeno e modesto", o que contradisse a versão do Exército, que afirmava que se tratava de uma grande operação antidroga.

"Era um pequeno laboratório que as pessoas utilizam aqui para sobreviver", ressaltou o jornalista.

Langlois também disse que não precisava desta experiência para conhecer bem o conflito nem a guerrilha, e acrescentou: "o que me resta é continuar cobrindo o conflito".

Além disso, ele censurou a politização de seu caso e expressou o desejo que tanto o Exército como as Farc sigam levando jornalistas às zonas de conflito, já que é a única forma de se conhecer a realidade que vive a Colômbia.

O repórter apareceu sorridente, aparentemente com bom estado de saúde. Sem pensar duas vezes, falou antes com a "Telesur" do que com a missão humanitária que o esperava.

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Florencia - O jornalista francês Roméo Langlois já se encontra junto à missão humanitária que o devolverá à liberdade após chegar nesta quarta-feira, rodeado de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), à aldeia colombiana onde o grupo o esperava, anunciou nesta quarta-feira a rede de TV multinacional "Telesur".

Langlois foi levado pelos guerrilheiros à remota aldeia de San Isidro, onde foi libertado e entregue à missão, formada pelo emissário do governo francês, Jean-Baptiste Chauvin, pela ex-senadora colombiana Piedad Córdoba e pelo delegado do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em Bogotá, Jordi Raich.

Em suas primeiras palavras à "Telesur", o repórter francês, que foi feito refém no dia 28 de abril, disse que tinha sido bem tratado pelas Farc durante este tempo.

"Nunca me amarraram, me trataram como um convidado, me deram boa comida com o que tinham, foram muito respeitosos", afirmou o correspondente da emissora "France 24" e do jornal "Le Figaro", que trabalhou como jornalista por 12 anos na Colômbia.

Langlois justificou sua presença com o Exército no momento de seu sequestro como parte de seu trabalho. "O dever de um jornalista é cobrir todas as partes do conflito".

Ele buscou tirar qualquer dúvida a respeito da operação policial e militar em que se viu envolvido, ao dizer que o laboratório de refino de drogas destruído naquela ação era "pequeno e modesto", o que contradisse a versão do Exército, que afirmava que se tratava de uma grande operação antidroga.

"Era um pequeno laboratório que as pessoas utilizam aqui para sobreviver", ressaltou o jornalista.

Langlois também disse que não precisava desta experiência para conhecer bem o conflito nem a guerrilha, e acrescentou: "o que me resta é continuar cobrindo o conflito".

Além disso, ele censurou a politização de seu caso e expressou o desejo que tanto o Exército como as Farc sigam levando jornalistas às zonas de conflito, já que é a única forma de se conhecer a realidade que vive a Colômbia.

O repórter apareceu sorridente, aparentemente com bom estado de saúde. Sem pensar duas vezes, falou antes com a "Telesur" do que com a missão humanitária que o esperava.

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